Fundada em 22 de maio de 1998, a Oi era uma das principais companhias de telefonia presentes no Brasil, tanto no setor de internet móvel quando linhas fixas. A partir do ano de 2016 a empresa começou a atuar no vermelho e contraiu uma dívida bilionária, que acabou levando a operadora à falência. Desde o ano passado a Oi vem leiloando algumas áreas da companhia, com isso visando recuperar parte do prejuízo dos últimos 10 anos;

Sobre a venda

O setor de internet móvel da Oi foi comprado pelo consórcio formado pela Tim, Claro e Vivo, nesta segunda-feira, 14, que adquiriram a empresa pelo valor de 16,5 bilhões de reais. O trio dividiu os custos do arremate, sendo a Tim a empresa que mais forneceu capital para a compra da companhia (R$ 7,3 bi equivalente a 44% do valor total). Em segundo lugar ficou a Vivo, com R$ 5.5 bi (33%) e por último a Claro, que disponibilizou R$ 3.7 bi (20% do total) para a compra da companhia falida.

É preciso entender que o consórcio comprou apenas um setor da empresa, ou seja, ainda restam outras áreas que serão leiloadas apenas no ano que vem, como a fibra óptica residencial.

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Sou cliente Oi e agora?

O processo de venda envolve muito mais que a assinatura de um contrato de venda. É preciso ainda que haja a validação pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), ou seja, é um processo lento e que não ocorrerá neste ano.

A partir do momento em que houver a fusão os clientes serão redistribuidos em uma das três empresas: Vivo, Claro ou Tim. Segundo informações, a Tim será a operadora que mais irá receber clientes provenientes da Oi.

  • Tim: 14,5 milhões;
  • Vivo: 10,5 milhões;
  • Claro:11,5 milhões.

Ainda não há detalhes sobre o processo de fusão e nem a forma em que os usuários serão divididos entre as três companhias. Espera-se que o plano de transição tenha início no primeiro trimestre de 2021, até lá nada muda.