No mês passado a Amazon Web Services baniu a plataforma Parler de seus sistemas de buscas, medida que também foi adotada pela Google e Apple, que removeram o aplicativo da Play Store e App Store, respectivamente.

A Parler é popularmente conhecida por integrar usuários de perfis conservadores, tendo sido uma das principais ferramentas de divulgação de informações do ex-presidente Donald Trump. Além disso, várias figuras públicas brasileiras declararam apoio à rede social, como o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e boa parte de seus ministros.

Retorno da Parler

O site da empresa já está no ar novamente e pode ser utilizado para criar uma conta ou baixar o aplicativo da rede social que ainda não está disponível para download por meio das lojas oficiais do sistema operacional Android e iOS. A instalação é feita utilizando um arquivo no formato .apk (no caso de smartphones Android), requerendo que o usuário permita instalar de fontes desconhecidas através das configurações do aparelho.

" Nosso back-end é construído em uma tecnologia independente, sustentável e não depende da chamada 'Big Tech' para suas operações", disse a empresa em um comunicado.

Esse serviço é uma alternativa para aqueles que querem proparar notícias falsas e discurso de ódio sem que haja algum tipo de penalidade por parte da plataforma. Por esses motivos é provável que tanto a Google quanto a Apple mantenham restrições em suas lojas de apps.

Site da Parler. (Foto: Reprodução).
Site da Parler. (Foto: Reprodução).

A empresa processou a Amazon sob alegação de antitruste e pediu a um tribunal federal nos Estados Unidos que obrigasse a Amazon a restaurar seu serviço enquanto o caso se desenrolava, porém o pedido foi negado.

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Acusações

Evidências sugerem que o ataque ao Capitólio (sede do congresso americano) no dia 6 de janeiro foi elaborada através da rede social Parler, dessa forma permitindo que os apoiadores pró-Trump pudessem se organizar para cometer a invasão que tirou a vida de 5 pessoas durante o motim.

Esse é um dos motivos que levou ao banimento quase unânime de todos os serviços de buscas e navegadores.

Fonte: Engadget.