Além de dizer que iPhones devem voltar a ter leitor de impressões digitais em 2021, o analista de mercado Ming-Chi Kuo também falou um pouco sobre as consequências das últimas tarifas impostas à China pelo governo norte-americano nos produtos Apple. O analista publicou um relatório nesta segunda-feira (05) com as informações.

Segundo Kuo, a Apple está preparada para absorver as despesas extras e as tarifas não vão levar a um aumento do preço dos produtos da maçã - pelo menos a curto e médio prazo. 

Além disso, o analista também disse crer que a Apple vai trabalhar para impulsionar sua produção não-chinesa, fazendo com que a demanda do mercado norte-americano seja atendida sem a necessidade da maçã de pagar tarifas extras.

iPhones não devem ter seus preços afetados pela nova tarifa imposta à China pelos EUA.
iPhones não devem ter seus preços afetados pela nova tarifa imposta à China pelos EUA.

Para contextualizar melhor, recentemente o presidente Donald Trump impôs uma nova tarifa de 10% sobre o valor de US$300 bilhões em produtos chineses que entrarem em solo americano.

Isso fez com que os estoques da Apple caíssem em 2%, já que a maçã informou que esta atitude por parte do governo aumentaria o preço de todos seus produtos no futuro. 

Mas para Kuo, isso não deve ocorrer. Segundo ele, o motivo seria a automação de produção avançada da Apple junto da sua dominância no mercado norte-americano.

Macs infelizmente dependem da China para terem sua demanda atendida.
Macs infelizmente dependem da China para terem sua demanda atendida.

Kuo ainda detalhou como cada produto deve sobreviver a esta mudança. Para ele, o iPhone terá sua demanda atendida nos Estados Unidos por causa de suas produtoras na Índia e no Vietnã. Já o iPad poderá ser desenvolvido pelas instalações não-chinesas da empresa - isso graças a automação da produção. AirPods e Apple Watches também devem ter as demandas atendidas por meio de produtoras fora dos EUA. 

Já o Mac infelizmente não segue esta linha. Para Kuo, as instalações responsáveis pela produção do computador fora da China não serão capazes de atender a demanda americana até 2021. 

O jeito é esperar o desenrolar da guerra entre EUA e China para saber como será o futuro da maçã. Seja como for, uma coisa é óbvia: ela não deve perder seu posto de uma das maiores empresas de tecnologia tão cedo.

Fonte: gsmarena