O analista de mercado Ming-Chi Kuo divulgou um relatório nesta segunda-feira (05) alegando que a Apple só deve trazer o leitor de impressões digitais de volta aos iPhones em 2021. Ele disse acreditar que a maçã vai lançar um smartphone com reconhecimento facial e de impressões digitais no ano em questão.

Existem alguns pontos em que Kuo se baseia para afirmar sua teoria. A primeira delas é de que a maçã precisa desses 18 meses para conseguir resolver problemas técnicos que vão permitir o uso de tecnologias de alto padrão em seus dispositivos.

Atualmente apenas aparelhos da Apple com botão possuem leitor de impressões digitais. Tecnologia foi abandonada com o lançamento do iPhone X.
Atualmente apenas aparelhos da Apple com botão possuem leitor de impressões digitais. Tecnologia foi abandonada com o lançamento do iPhone X.

O segundo é que a tecnologia de reconhecimento facial e de leitura biométrica se complementam. Portanto, a maçã deve querer unificar as experiências. Além disso, a Apple também registrou patentes de leitores de impressão digital sob o display, o que confirma que a empresa está pensando em trazê-lo de volta (só que desta vez sem um botão). 

Outro argumento apresentado pelo analista envolve o Apple Watch. Segundo ele, caso o smartwatch da maçã ganhe algum modo de desbloqueio biométrico, é muito provável que este seja um leitor de impressões digitais do que reconhecimento facial - mas ele não confirma que existam esses planos no futuro. Dessa forma, a maçã pode estar trabalhando nesta tecnologia para seus produtos de modo geral.

iPhone 11 será lançado em setembro deste ano e deve contar apenas com reconhecimento facial.
iPhone 11 será lançado em setembro deste ano e deve contar apenas com reconhecimento facial.

Mas, nada disso não é fácil de se fazer. Kuo afirma que alguns dos problemas enfrentados pela Apple seriam o consumo de energia, o tamanho da área responsável por essa leitura, a espessura dessa área e a taxa de rendimento de produção do processo de laminação - mais um motivo para se crer que a maçã só deve conseguir solucionar essas questões em 2021.

Ainda segundo o analista, o mais provável é que a Apple use uma variante do sistema de impressão digital da Qualcomm, que realiza a leitura biométrica em uma área grande. 

De fato, isso pode deixar muitos fãs da Apple animados - ou talvez não. Com tantas empresas já lançando smartphones com essa tecnologia, será que a maçã vai demorar tanto?

Fonte: 9to5mac