Um engenheiro de software do Twitter, Foad Dabiri, recentemente acusou o aplicativo de mensagens WhatsApp de espioná-lo por meio do uso de seu microfone. Dabiri publicou um tweet onde ele detalha suas preocupações sobre a suposta violação de privacidade e como ele acredita que o aplicativo de mensagens estava acessando seu microfone sem permissão.

Em seu tweet, Dabiri escreveu: "O WhatsApp está usando o microfone em segundo plano, enquanto eu dormia e desde que acordei às 6h (e isso é apenas uma parte da linha do tempo!) O que está acontecendo?".

A acusação gerou preocupação entre os usuários do WhatsApp, que já enfrentou críticas no passado por questões de privacidade e segurança. No entanto, a empresa respondeu ao engenheiro, negando qualquer atividade inadequada e atribuindo a situação a um possível bug.

Em resposta aos tweets de Dabiri, a conta oficial do WhatsApp no Twitter escreveu: "Nas últimas 24 horas, entramos em contato com um engenheiro do Twitter que postou um problema com seu smartphone Pixel e o WhatsApp. Acreditamos que este seja um bug no Android que atribui incorretamente informações em seu Painel de Privacidade e pedimos ao Google para investigar e corrigir."

Completou ainda o WhatsApp afirmando que o uso de microfone por parte do app, só é ativada depois de concedida a permissão e quando o usuário grava uma mensagem de voz, vídeo ou chamada por microfone.

Ainda não está claro se a acusação de Dabiri é resultado de um bug ou de alguma outra questão técnica. No entanto, essa situação levanta preocupações sobre a segurança e a privacidade dos aplicativos de mensagens amplamente utilizados, como o WhatsApp, e destaca a importância de garantir a proteção adequada das informações pessoais dos usuários.

Esperamos agora ver o Google se pronunciar, visto que o WhatsApp solicitou ao Google para investigar o que pode estar acontecendo com o possível bug no Android.

Update 11/05: O Engadget, site de tecnologia respeitado no mundo, disse ter colhido depoimento do Google afirmando que o bug realmente existe.

Update 23/06: O Android Dev no Twitter, time de desenvolvimento da plataforma, anunciou que o problema era realmente no Android, descartando qualquer tipo de espionagem por parte do mensageiro.