Nesta quarta-feira, 06, o WhatsApp anunciou por meio de uma mensagem pop-up no aplicativo a atualização dos termos de uso e política de privacidade, com isso obrigando os usuários a aceitarem às novas condições para continuarem utilizando o mensageiro instantâneo. Os novos termos trazem uma série de alterações, principalmente quanto ao tratamento das informações pessoais e conversas dos usuários.

Além disso, a atualização nos termos insere cláusulas sobre o Facebook e WhatsApp Pay, carteiras virtuais que foram anunciadas em meados de 2020 no Brasil porém não entraram em vigor por determinação do Banco Central. É provável que a empresa tenha planos para efetuar o lançamento dessa nova forma de pagamento neste ano, desde que aprovado pelo Bacen.

O que muda?

Os dados dos usuários serão compartilhados com o Facebook, plataforma que também faz parte do grupo que detém os direitos do WhatsApp. De acordo com informações, a empresa irá permitir que companhias vinculadas ao Facebook visualizem informações dos usuários, como endereço IP, número de telefone, detalhes sobre o dispositivo utilizado e dados de transações.

A nova política de privacidade entrará em vigor no dia 8 de fevereiro, sendo preciso aceitá-la para continuar tendo acesso ao WhatsApp.

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"[...] Muitas empresas contam com o WhatsApp para se comunicar com seus clientes e clientes. Trabalhamos com empresas que usam o Facebook ou terceiros para ajudar a armazenar e gerenciar melhor suas comunicações com você no WhatsApp. Como parte das empresas do Facebook, o WhatsApp tem parceria com o Facebook para oferecer experiências e integrações em toda a família de aplicativos e produtos do Facebook."

Além disso, a desenvolvedora informa que as medidas visam proporcionar maior transparência, segurança e aprimoras a experiência de uso na plataforma. Veja a notificação:

Informativo do WhatsApp. Foto: Printscreen.
Informativo do WhatsApp. Foto: Printscreen.

Por enquanto é possível postergar a resposta sobre os novos termos de uso, contudo, após 8 de fevereiro a alteração entrará em vigor de forma definitiva e os usuários que não concordarem ficarão impossibilitados de utilizar o serviço.

Fonte: Gizchina.