A notícia de que uma mulher morreu atropelada por um carro autônomo do Uber percorreu o mundo todo, sendo que o assunto segurança desse tipo de veículo veio novamente à tona. Esta é a primeira morte de pedestre por carro autônomo em uma via pública. No entanto, uma perícia preliminar mostrou que o veículo pode não ser o culpado.

Segundo o Departamento de Polícia, o carro autônomo do Uber estava viajando a cerca de 61 Km/h, em uma zona de 56 Km/h na noite de domingo, sendo que ele não tentou frear. O estranho é que os carros com essa tecnologia são capazes de evitar impactos. A empresa suspendeu os testes de carros autonomos por tempo indeterminado.

Análise preliminar sugere que Uber pode não ser o culpado pelo acidente que matou mulher.
Análise preliminar sugere que Uber pode não ser o culpado pelo acidente que matou mulher.

O Volvo SUV é equipado com ao menos duas câmeras de vídeo, uma direcionada para a rua, e outra focada dentro do carro. Após ver os vídeos, Sylvie Moir, chefe de polícia em Tempe disse que "é bem claro que teria sido difícil evitar essa colisão em qualquer tipo de modo (autônomo ou mesmo dirigido por um ser humano) baseado em como ela saiu das sombras diretamente para estrada."

"Eu suspeito preliminarmente que aparentemente a Uber provavelmente não seria culpada neste acidente".

O operador do veículo disse que o acidente ocorreu em um instante, sendo que seu primeiro alerta foi mesmo o som da batida.

A investigação não está concluída, sendo que a polícia da região colabora com investigadores da National Transportation Safety Board e da National Highway Traffic Safety Administration. A Moir ainda diz que irá "descartar o potencial de preencher acusações contra o (motorista operador) no veículo Uber."

A Uber, segundo comunicado, disse que está colaborando com as investigações. Os testes com os veículos autônomos por suspensos temporariamente.