No início deste mês de março, a NASA anunciou que um asteroide gigantesco, quase do tamanho do Monte Everest, estará se aproximando da Terra no mês que vem. Entretanto, a agência espacial disse para as pessoas não se preocuparem, pois de acordo com os cálculos, não se espera que a rocha espacial colida com o planeta.

O nome do asteroide é 52768 (1998 OR2) e foi identificado pela primeira vez há 22 anos atrás. Segundo a NASA, a rocha espacial passará pela Terra no dia 29 de abril a uma distância de 6290589 quilômetros a uma velocidade de 31319 Km/h. O gerente do projeto NEAT, Steven Pravdo, do JPL, diz:

"[A descoberta do asteroide vem] logo após a instalação do novo hardware de última geração em computação e análise de dados que acelera nossa busca por objetos próximos à Terra. Isso mostra que nossos esforços para encontrar objetos próximos à Terra estão valendo a pena."

Órbita do asteroide é 52768 (1998 OR2). Fonte: NASA
Órbita do asteroide é 52768 (1998 OR2). Fonte: NASA

Para termos uma ideia melhor do que significaria um possível impacto deste asteroide. Um pequeno asteroide atingiu no ano de 2013 a cidade de Chelyabinsk, na Rússia. Ele simplesmente passou próximo do município, mas já foi o bastante para gerar uma onda de choque tão grande que quebrou vidros e feriu aproximadamente 1200 pessoas.

De acordo com o técnico/administrador eletrônico do Observatório Allegheny da Universidade de Pittsburgh, Louis Coban, as chances de colisão são extremamente pequenas. Isso significa, segundo Louis, que não seremos capazes de vê-lo e muito menos sentiremos quando a rocha espacial passar.

Será perto, 20 vezes a distância daqui até a lua, mas não terrivelmente perto. O brilho da magnitude é 15,8, o que é bastante fraco. (Os objetos mais brilhantes no céu têm magnitude de brilho nos números negativos.) Isso se soma ao fato de que está se movendo muito rápido."

Mesmo que o asteroide possua um diâmetro entre 1 a 4 quilômetros de largura e seja classificado como potencialmente perigoso por conta da proximidade com a órbita da terra, os cientistas da NASA afirmam que não há chance de uma colisão acontecer e não colocaram a rocha espacial na lista de possíveis eventos de impacto futuro da agência.

A principal pesquisadora da NEAT, Eleanor Helin, diz:

"Nosso objetivo é descobrir e rastrear todos os asteroides e cometas potencialmente perigosos muito antes que eles possam se aproximar da Terra."

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