De acordo com a Reuters, uma pequena empresa sediada no Japão acabou ganhando notoriedade na indústria tecnologia em razão de suas mascaras faciais hiper-realistas. As máscaras custam cerca de 300.000 ienes (US$ 2.650) para serem criadas, e são feitas em resina e plástico pela REAL-f Co., na cidade de Otsu.

Osamu Kitagawa, fundador da empresa, passou dois anos desenvolvendo um meio para conseguir traduzir dados faciais de fotografias de alta qualidade para máscaras 3D, sendo que agora recebe aproximadamente 100 pedidos por ano. Cada máscara é capaz de replicar os mínimos detalhes do rosto de uma pessoa, incluindo as rugas e vasos sanguíneos.

Máscaras hiper-realistas são usadas para treinar tecnologia de reconhecimento facial.
Máscaras hiper-realistas são usadas para treinar tecnologia de reconhecimento facial.

De acordo com a REAL-f Co, a ideia é ver as máscaras serem usadas no futuro para fins médicos e ainda desenvolver robôs humanoides a custo relativamente menor. Além disso, elas podem ser usadas para testes de segurança. Um exemplo disso, uma empresa automobilística japonesa encomendou uma máscara de um rosto adormecido para treinar a sua tecnologia a detectar um motorista quando balança a cabeça.

"Eu gostaria que essas máscaras fossem usadas para fins médicos, o que é possível uma vez que elas podem ser feitas usando materiais macios", disse Osamu Kitagawa, fundador da empresa.

"E como os robôs humanoides estão sendo desenvolvidos, espero que isso ajude os desenvolvedores a criar (robôs mais realistas) a um baixo custo."

A Apple usou as máscaras faciais para testar as tentativas de fazer login no iPhone X com o face ID.

"Estou orgulhoso de que meu produto esteja ajudando a desenvolver ainda mais a tecnologia de reconhecimento facial", disse Kitagawa à Reuters . "Espero que os desenvolvedores melhorem a precisão da identificação de rostos usando essas máscaras realistas."

Fonte: The Verge