A SpaceX, empresa espacial que pertence ao bilionária Elon Musk, lançou nesta quarta-feira (28), um novo lote de satélites pelo seu foguete Falcon 9. A missão foi um sucesso e levou 60 satélites para a órbita da Terra, com o objetivo de criar uma mega constelação para a ampliação do serviço de internet da empresa, a Starlink.

O veterano foguete Falcon 9 decolou do Space Launch Complex na Estação de Força Espacial do Cabo Canaveral, na Flórida, marcando assim o 10º lançamento da empresa em 2021. Este foi o terceiro lançamento daquela noite, já que a Arianespace lançou um foguete Vega de Kourou, Guiana Francesa, cerca de duas horas antes, e a China lançou o módulo central de sua futura estação espacial.

A maior parte desses lançamentos da empresa foram por conta dos próprios satélites Starlink, que já conta com 1.440 unidades na órbita da Terra, sendo que nem todos ainda estão ativos, mas com permissão para chegar eventualmente em até 30.000 caso necessário.

Projeto Starlink

A SpaceX tem como objetivo fornecer internet de alta velocidade para todo lugar do mundo, independente de onde o usuário estiver. Para que isso seja concretizado, uma enorme constelação de satélites se viu necessária, e poderá contribuir para acesso à internet em até mesmo as regiões mais remotas e rurais do planeta.

Os 60 satélites Starlink lforam implantados com sucesso cerca de uma hora após a decolagem. (Imagem: SpaceX / Reprodução)
Os 60 satélites Starlink lforam implantados com sucesso cerca de uma hora após a decolagem. (Imagem: SpaceX / Reprodução)

Esse é um projeto ambicioso que visa concorrer com outras empresas do ramo, como a OneWeb e a Amazon. Para o fornecimento do serviço de forma funcional, os engenheiros da SpaceX projetaram uma frota de satélites de banda larga de painéis planos para sobrevoar a Terra, transportando a cobertura da internet para usuários que podem acessar o serviço através de um dispositivo compatível com residências, empresas e até automóveis.

Atualmente, a Starlink ainda está em fase de testes para os usuários dos EUA, Canadá, Reino Unido, Alemanha e Nova Zelândia, países que já são capazes de acessar o serviço. A novidade deve chegar aos demais países assim que sua infraestrutura for devidamente ampliada. O Brasil é um dos potenciais mercados da companhia de Elon Musk e já tem até uma empresa para representá-los em solo tupiniquim.