A tecnologia que é ampliada cada vez mais, engloba completamente tudo. O livro que por muito tempo foi utilizado como páginas e páginas impressas, tido como um objeto não tecnológico, tornou-se através de grandes avanços, um componente digital que é bastante adquirido. E-books são livros que estão disponíveis para serem lidos eletronicamente em uma variedade de dispositivos, incluindo computadores tradicionais, iPads, Sony e-readers, iPhones, e muito mais.

O grande momento dos livros digitais no Brasil aconteceu. Foi no dia 5 de dezembro de 2012, quando estrearam a Amazon brasileira (trazendo junto seu leitor eletrônico, o Kindle), a canadense Kobo (rival da Amazon) e a loja de livros digitais do Google. A Apple, aliás, foi um estouro: para conseguir vender e-books em português antes de todas as outras, começou a ofereçê-los em dólares mesmo, em outubro.

O livro impresso será para o digital o que os pergaminhos manuscritos foram para o de papel? O Brasil já tinha suas próprias lojas de livros digitais locais, desde o final de 2009, mas faltavam dois detalhes essenciais para que vivêssemos o cenário que os Estados Unidos vislumbraram no final de 2007, quando a Amazon lançou o Kindle por lá. Faltavam aparelhos de leitura a preços razoáveis e um acervo que fosse digno desse nome. Ambos foram impulsionados pela chegada das lojas estrangeiras.

Outro problema começou a ser resolvido antes mesmo de as lojas estrangeiras chegarem. Como a vinda delas era iminente, as editoras nacionais passaram a digitalizar em massa seus catálogos. No começo de 2012, tínhamos 6 mil livros digitais em português. Em 2013, 15 mil. Nem é tanto das centenas de milhares de títulos que as editoras têm a oferecer, mas, para o leitor, o que existe agora já é um mundo. 

Os livros eletrônicos vivem uma revolução no Brasil em 2013: já são aproximadamente mais de 15 mil títulos em português. Isso parece bom, mas será que as pessoas vão continuar lendo? O meio digital não trará danos a leitura?