As autoridades da Alemanha anunciaram que reabriram uma investigação sobre a tecnologia emprega pelo Facebook de reconhecimento facial.  A organização de protetiva de dados da Alemanha está investigando se a rede social de Mark Zuckerberg está realizando a captura ilegal de dados dos usuários através das imagens.

"Nós nos encontramos várias vezes com o Facebook, mas não conseguimos colaboração sobre isso, que é um caso com implicações graves para dados pessoais", disse Johannes Caspar, ao jornal americano.

Gaspar disse ao "New York Times" que já manteve contato com o Facebook várias vezes desde que começou as investigações em junho de 2011, assim, decidiu parar com a "investigação" quando a rede social pareceu colaborar com as demandas. No entanto, agora ele quer que o Facebook acabe com a base de dados de rostos que foram coletados na Alemanha e também que faça uma revisão de privacidade para solicitar autorização dos usuários.

Até o final de setembro o comissário alemão pretende fazer um pedido formal de mudanças de práticas ao Facebook. Caso a companhia não faça as mudanças solicitadas, poderá ser multada.

De acordo com um comunicado divulgado ao "New York Times", o Facebook disse que não desrespeita as leis da União Europeia com seu programa de reconhecimento facial. A companhia salientou que através dele os usuários tem a possibilidade de identificar seus amigos em fotos publicadas na rede social.