Anonymous (palavra de origem inglesa, que em português significa anônimos) é um meme da Internet que se originou em 2003 noimageboard 4chan. Representa o conceito de muitos usuários de comunidades online existindo simultaneamente como um anárquico e digitalizado cérebro global. O termo Anonymous também é comum entre os membros de certas subculturas da Internet como sendo uma forma de se referir às ações de pessoas em um ambiente onde suas verdadeiras identidades são desconhecidas. (Fonte: Wikipédia)


Mascará de Guy Fawkes e a Bandeira do movimento. O homem de traje formal e sem cabeça representa a ausência de dirigentes.

Em suma, Anonymous é um grupo sem um número exato de componentes, eles atuam em praticamente todos os países. O grupo não possui um líder, assim sendo, qualquer pessoa que queira praticar um ato, seja de qualquer natureza, tem a liberdade de usar o nome Anonymous. Como principal característica, o grupo Anonymous defende uma punição online, sendo conhecidos pelos seus ataques hackers.

O grupo realmente chamou a atenção do mundo pela primeira vez quando em janeiro de 2008, um vídeo conduzido por Tom Cruise sobre a Cientologia vazou no YouTube. Na ocasião, a igreja, julgando o vídeo impublicável, solicitou ao YouTube a sua retirada alegando violação dos direitos autorais. O grupo Anonymous, não satisfeito com a atitude da Igreja da Cientologia, criou o Projeto Chanology, na qual começaram a divulgar documentos sigilosos da igreja na web, ataques de negação de serviço a sites da Cientologia, como também passar trotes telefônicos ao centros da igreja.

 

Segundo o Anonymous Brasil:

Nós somos uma idéia. Uma idéia que não pode ser contida, perseguida nem aprisionada. Somos uma idéia que surgiu em 2004 e sempre seguiu uma linguagem de memética e muitas sátiras. Hoje, Anonymous é uma idéia de mudança, um desejo de renovação. Somos uma idéia de um mundo onde a corrupcão não exista, onde a liberdade de expressão não seja apenas uma promessa, e onde as pessoas não tenham que morrer lutando por seus direitos. Não somos um grupo. Somos uma idéia de revolução. Acreditamos que cada geração encontra sua forma de lutar contra as injustiças que encontra. Temos em mãos pela primeira vez o poder de produzir, distribuir e trocar informações. Uma oportunidade nunca vista antes na história para colaboração e construção de um mundo onde a esperança, a dignidade e a justiça sejam princípios a serem respeitados.

Nós não somos uma organizacão e não temos líderes. Oficialmente nós não existimos e não queremos existir oficialmente. Nós não seguimos partidos políticos, orientacões religiosas, interesses econômicos e nem ideologias de quaisquer espécies. Anonymous não pede dinheiro nem qualquer favor ou benefício a ninguém. Mais uma vez: Anonymous não tem líderes. Se alguém lhe disser que representa ou lidera Anonymous, este alguém não conhece a idéia Anonymous, porque nós não podemos ser representados ou liderados, porque isto é o que somos: uma idéia.

 

O que buscam?

O grupo Anonymous busca principalmente liberdade de expressão e conteúdo online. O grupo, geralmente, usa o Twitter para divulgar seus feitos. Muitas vezes postam vídeos explicativos sobre seus ataques (protestos virtuais). Eles não possuem o objetivo de roubar, como também de prejudicar os usuários de internet, mas sim, mostrar a vulnerabilidade do sistema como também expor atos de corrupção, pedofilia, falta de liberdade na internet, entre outros.

Amados por uns e odiados por outros, o grupo Anonymous está espalhado por praticamente todos os cantos do mundo. No Brasil não poderia ser diferente.  Os principais sites que sofreram ataques são do governo como também de grandes companhias, de bancos, entre outros.

 

Os principais feitos

1 - Prisão de Chris Forcand: No ano de 2007, o jornal do Canadá Toronto Sun divulgou um relatório ao qual afirmava que Chris Forcant, acusado de pedofilia, havia sido monitorado por "cyber-vigilantes", que monitoravam pessoas que apresentavam interesse sexual por menores de idade na internet. Assim, o grupo relatou à polícia sobre as propostas sexuais de Forcand, e o predador acabou sendo detido.

2 - Operação Darknet - O grupo também colaborou com a polícia na divulgação de nomes que estavam ligados a pedofilia na internet. Após conseguir acesso a um site de pornografia infantil, o grupo Anonymous conseguiu fazer que os usuários baixassem uma suposta atualização de um software que seria capaz de ocultar a identidade, desse modo, os usuários acabavam sendo direcionados a um site controlado pelo grupo ao qual podiam armazenar o IP dos visitantes. O grupo publicou o nome de mais de 1500 pessoas que frequentavam sites de pornografia infantil e ainda convidou o FBI e Interpol para acompanhar as suas ações.

3 - Operação Independência - No dia que era comemorada a independência no México, o grupo Anonymous marcou a data com vários ataques a órgãos do estado.  

4 - Apoio ao WikiLeaks - No mês de dezembro de 2010, o site WikiLeaks, foi pressionado a parar de publicar os telegramas secretos do serviço diplomático dos Estados Unidos. O Anonymous, por sua vez, declarou apoio ao WikiLeaks e lançou ataques DDoS contra Amazon, PayPal, MasterCard, Visa e ao Banco Suíço PostFinance, que era responsáveis por tomar medidas contra o WiliLeaks.

5 - Primavera Árabe, Operação Egito e operação Tunísia - Sites do governo da Tunísia foram alvo do Anonymous em consequência a censura dos documentos da WikiLaeks e da Revolução da Tunísia.

6 - Tango Down Apple! - O grupo invadiu um servidor da Apple e divulgou no Twitter supostas senhas e nomes de administradores. A Apple armazena dados de cartões de créditos de milhares de clientes, para tanto, o grupo não revelou os dados. "A Apple poderia ser um alvo. Mas estamos ocupados", dizia um tuíte do grupo seguido de um link para as informações coletadas.

7 - Operação Megaupload e Protesto Anti-Sopa - No início de 2012 o site de compartilhamento Megaupload foi tirado do ar pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos e o FBI. O grupo Anonymous não deixou por menos e tirou muitas páginas do ar incluindo aqueles que pertencem ao Departamento de Justiça, ao FBI, Universal Music Group, a RIAA, a MPAA, e a Broadcast Music, Inc