Menos de um ano após a implantação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), o governo já admitiu que precisa rever algumas bases do projeto.  A mensalidade, que custa R$ 35, parece que não está agradando aos usuários, já que, muitos deles consideram os limites ofertados baixos e, acabaram migrando para pacotes que não pertencem ao PNBL.

Paulo Bernardo, ministro das Comunicações, já disse que está discutindo com as operadoras de telefonia, que vendem as assinaturas da chamada banda larga popular, para aumentar a velocidade e também o limite de download dos planos.

"Nós vamos ter que renegociar para aumentar esses limites", disse o ministro. "Já conversei com o pessoal da Anatel. Nós temos que começar a preparar um conjunto de ações adicionais ao PNBL para aumentar a velocidade mínima da internet", completa.

No ano passado, o acordo firmado entre o governo e as operadoras, dava conta que, no pacote de mensalidade a R$ 35 ou R$ 29 (nos estados onde há desoneração do ICMS), devem ofertar conexão com velocidade de 1 megabit por segundo, com limite de 300 megabytes mensais para internet fixa e 150 megabytes para a móvel.

Paulo Bernardo também considerou que o novo valor, após feita a revisão, acabe ficando mais caro para o consumidor, para tanto, também salientou que o governo vai lutar que este preço ainda seja acessível. "Não quer dizer que precisa ser R$ 35 [o valor da assinatura após a revisão], mas tem que ser um preço razoável", disse o Ministro.