Nesta segunda-feira (27), a Samsung afirmou que pretende vender versões remanufaturadas do smartphone Galaxy Note 7. Vale relembrar que companhia suspendeu as vendas e também fabricação do aparelho por razões de superaquecimento na bateria, o que ocasionou explosões de vários aparelhos.

Após entrar em acordo com autoridades e operadoras locais, a fabricante sul-coreana disse ainda que irá decidir em quais mercados irá vender a versão renovada do aparelho.

Os aparelhos acabaram saindo do mercado cerca de dois meses após o lançamento. Este foi um dos maiores recalls já ocorridos na indústria de tecnologia.

Após vários relatos de donos de Galaxy Note 7 que seus aparelhos estavam pegando fogo sozinhos, uma investigação mostrou problemas na fabricação das baterias. Nenhum outro problema foi encontrado nos aparelhos.

Na época, a companhia estimou uma perda de US$ 5,5 bilhões nos lucros de três trimestres em decorrência dos problemas do Note 7. Antes de retirar os aparelhos do mercado, a empresa já havia comercializado 3,06 milhões de unidades.

Em janeiro, uma fonte ligada ao assunto revelou à Reuters a intenção da Samsung em comercializar versões remanufaturadas do aparelho ou mesmo aproveitar algumas pelas dos smartphones recolhidos.

"Quanto aos dispositivos Galaxy Note 7 como telefones remanufaturados ou telefones de aluguel, a aplicabilidade dependente de consultas com as autoridades reguladoras e operadoras, bem como a devida consideração da demanda local", disse a Samsung em um comunicado.

Além disso, a Samsung ainda planeja usar ou mesmo vender componentes recicláveis dos aparelhos como microprocessadores e módulos de câmera, bem como extrair metais como prata, ouro, níquel e cobre.

Compare as configurações do Galaxy Note 7 com outros smartphones em nosso Comparador.