Para fazer bonito nas redes sociais, tais como o Facebook, Twitter, Youtube, Pinterest, Linkedin, Instagram, Google+ ou Tumblr, é preciso ter uma percepção maior a respeito do conteúdo que você aperta o botão compartilhar e o máximo de cautela, tanto para evitar ofensas quanto confusões. A dinâmica do comportamento nas redes sociais se diversifica a cada acontecimento ou movimento social, tais como discussão sobre a polêmica política brasileira ou qualquer outro acontecimento recente.

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A dica é ficar sempre ligado com o conteúdo que você posta nas redes sociais. O Facebook, por exemplo, ao olhar em seu macroambiente, a interação de pessoas de diferentes locais, culturas e opiniões podem gerar diversos conflitos quando o comportamento nas redes sociais extrapola o limite do bom senso, no qual poderá atingir a ética - sempre tem um dono de funerária que aproveita para vender seus artigos no momento de perda de um ente querido ou algum veículo de comunicação tentando mostrar formas abusivas de ganhar audiência em proveito de uma tragédia.

Aproveitando-se da dor de uma tragédia nas redes sociais

A falta de sensibilidade nos momentos difíceis, como vimos recentemente em matérias de um famoso veículo de comunicação, esta semana, na qual se autopromove da dor de familiares e amigos e a visibilidade da busca incessante de informações na questão do trágico acidente aéreo da queda do avião que levava a delegação da Chapecoense para Medellín, na Colômbia, em 29 de novembro de 2016. Foram vistas várias postagens de restos mortais de vítimas e também as últimas imagens e vídeos das vítimas momentos antes das mortes, e outros exemplos de casos semelhantes.

Além de não ser atrativo para o leitor pela falta bom senso com quem está procurando saber sobre o trágico acontecimento, ficou claro que o mau comportamento não resultou em bons feedbacks. É necessário que, nestas horas, a propaganda seja deixada de lado e a consciência solidária tome à frente, oferecendo conteúdos construtivos.

Selfies chocantes e exagerados

Tudo bem postar uma ou outra foto de si mesmo quando se acha bonito, pois ao se sentir com boa aparência, a autoestima fica lá em cima e você se sente melhor consigo mesmo. Porém, se as selfies forem postadas exageradamente - no espelho, fazendo bico e caras e bocas, almoçando - além de ser overposting, é um comportamento nas redes sociais na qual você pode se expor demais e passar a imagem de alguém que só quer aparecer. Tente ser menos massante e mais interessante.

Os famosos textões

A internet é local de leitura fácil, mas também têm o lugar de escrever uma nota. O mais indicado é linkar para um site ou um conteúdo que explore melhor o que você quer falar. Afinal, não dá para explanar uma polêmica em 140 caracteres do Twitter, certo?

Campanhas de Marketing e diversos tipos de anúncios

Quem nunca se encheu de ter a timeline contaminada de propagandas com flyer e artes de balada, do show que vai ter no final de semana, ou até mesmo publicar campanhas de marketing multinível, você pode se tornar o chato do Face. Ao invés de pressionar seus amigos a comprar, mude sua estratégia para uma campanha mais focada e original.

Xingamentos, palavrões e preconceito

Não é de hoje que o discurso de ódio nas redes sociais ganha visibilidade através da perplexidade humana. Palavras de baixo calão, quando são acompanhadas por discurso preconceituoso contra alguma etnia, raça, religião, gênero, idade, orientação sexual ou cor, é mais do que proibido - é crime e as redes sociais ficam de olho em seu comportamento dentro dela, assim como seus amigos. O melhor a se fazer no momento é repensar suas opiniões e se auto questionar. Afinal, não é todo mundo que aceita ter amizade com alguém que não aceita as diferenças entre a sociedade. A dica é simples: não faça isso.

Imagens chocantes

Uma das situações que você mais vê nas redes sociais são imagens abusivas e chocantes, tanto em formato de vídeo quanto de fotografia. Se você é um defensor da causa animal e gosta de publicar nas redes sociais um vídeo cruel de um gado sendo assassinato, ou de um cachorro sofrendo maus tratos, é hora de repensar seu comportamento social. O mesmo serve para quem posta crianças mutiladas, imagens de mortos ou feridos, ou com sérias anomalias, sem nem mesmo saber se elas possuem direitos autorais.

Seus amigos não são obrigados a ficar traumatizados pelo seu conteúdo - já é possível fazer um movimento de ações humanitárias a favor de diferentes causas sem precisar cair no exagero. O ideal é ter um ambiente na web, que não sejam diretamente nas redes sociais, onde é possível conferir os detalhes sobre os maus tratos para quem quiser ver. Afinal, o livre arbítrio está aí para todos usar.