O Facebook, como bem sabemos, abriga inúmeros vídeos falsos, que servem atrair usuários e posteriormente aplicar algum tipo de golpe. De acordo com a ESET, vídeos em massa com títulos chamativos estão presentes nas timelines dos usuários. O objetivo é o mesmo: enganar o internauta para propagar malware e códigos maliciosos.

Para atrair mais usuários do Facebook, os vídeos apelam para a curiosidade alheia, com títulos que prometem algo ou mesmo com notícias irreais. Exemplos disso são: "Mistério resolvido! Criança desaparecida no Mato Grosso é encontrada dentro de cobra" e "Caso goleiro Bruno: após seis anos polícia encontra vídeo de espancamento de Eliza Samúdio". 

O usuário, ao clicar em um desses vídeos falsos, acaba tendo o aparelho infectado com códigos maliciosos, que fazem com que o perfil da vítima também passe a compartilhar tais conteúdos.

Os cibercriminosos têm como objetivo roubar as sessões do Facebook, com isso, eles poderiam acessar a conta da vítima sem ter que usar senha. Deste modo, eles poderiam aplicar novos golpes com os amigos da rede social.

"A escolha do Facebook tem como objetivo atingir o maior número possível de vítimas. E as pessoas precisam ficar bastante atentas a esse tipo de ataque, que tende a ser cada vez mais comum nas redes sociais mais populares", disse Camillo Di Jorge, presidente da ESET.

"Apesar do servidor utilizado na campanha estar nos Estados Unidos, o IP é compartilhado com mais de cinquenta domínios, que também têm o mesmo objetivo de roubar informações dos usuários", completa Di Jorge.

As dicas para não cair em golpe nas redes sociais, bem como em outros sites é a mesma. De acordo com a empresa de segurança, os usuários devem acessar à internet apenas com equipamentos que tenham alguma proteção proativa instalada. Além disso, é necessário evitar em clicar em links e anexos suspeitos, principalmente aqueles que contam com títulos chamativos, e principalmente com temas duvidosos.