Domain Name System ou DNS é um sistema de gerenciamento de nomes hierárquico e distribuído para computadores, serviços ou qualquer recurso conectado à internet ou em uma rede privada. Ele é responsável por localizar e traduzir para números IP os endereços dos sites que digitamos nos navegadores. Em outras palavras é graças a ele que você pode digitar: www.oficinadanet.com.br na barra de endereços do navegador, quando quer acessar o nosso site, ao invés de digitar uma sequência de números, pontos e letras.

Como funciona o DNS?

Existem duas formas de acessar um serviço na web: pelo seu nome de domínio, o nosso famoso “www ”, exemplo: www.oficinadanet.com.br, ou pelo endereço de IP dos servidores nos quais ele está hospedado. Uma das principais funções do DNS é facilitar a sua vida no momento em que você deseja visitar um site. Imagine que se cada vez que quisesse abrir uma página na internet, precisasse digitar no navegador a sequência de números correspondente a ela? Seria difícil guardar na memória todos estes números, não é mesmo? Pois o DNS faz o trabalho pesado por você, traduzindo as palavras que compõe a URL para o endereço IP do servidor. É possível pensar no DNS como uma espécie de lista telefônica, que liga cada site ao seu IP.

O endereço de IP é único em cada servidor e cada domínio leva a um IP específico. É em virtude disto que nunca encontramos dois sites diferentes, com URLs iguais. Se não fosse assim, diversos endereços diferentes poderiam encaminhar os internautas para o mesmo site.

Como dito antes, esta é uma das principais funções do DNS, mas não é a única. Ele também é um banco de dados hierárquico (embora limitado), que pode armazenar (quase) quaisquer tipos de dados, para praticamente qualquer finalidade.

Para que seja possível traduzir os endereços digitados em número de IP correspondente, existem diversos servidores de DNS espalhados pelo mundo. Para ser preciso são 13 e sem eles a internet não funcionaria. Destes, 10 estão localizados nos Estados Unidos da América, um na Ásia e dois na Europa. Visando aumentar a base instalada destes servidores, foram criadas réplicas localizadas por todo o mundo, inclusive no Brasil, desde 2003.

Devido ao tamanho da internet, armazenar todos os pares de domínio – endereço de IP em um único DNS seria inviável, por questões como confiabilidade, volume de tráfego, distância e manutenção do banco de dados. Imagina se o único servidor DNS falhasse, a internet estaria indisponível no mundo inteiro! Por isso não é possível confiar o serviço a apenas um. Ainda mais que ele teria que tratar os pedidos DNS do planeta inteiro! Certamente geraria um congestionamento do tráfego. Além disso, não teria como ele estar próximo a todas as pessoas, sendo que grande parte estaria muito distante, o que causaria atrasos. Também seria necessário atualizar o banco de dados com mais frequência, devido à enorme quantidade de informação armazenada nele.

Servidores DNS que aceleram a navegação

Por padrão, utilizamos o serviço DNS oferecido pelo provedor de acesso ou pela empresa responsável por nossa conexão com a internet. Contudo não é necessário utilizá-lo. Muitas vezes eles ficam congestionados ou apresentam algum problema de segurança. Isto porque é um grande trabalho conseguir traduzir todos os nomes que o navegador manda em IPs por meio dos quais seja possível acessar o site. A velocidade de sua navegação poderá variar bastante, dependendo de qual servidor DNS a sua rede doméstica está configurada para usar.

Felizmente é possível optar por serviços que estão disponíveis no mercado e oferecem mais performance e segurança, como por exemplo o OpenDNS, Google Public DNS, Comodo Secure DNS e o Giga DNS. Utilizar um destes serviços, significa que a sua navegação pode ficar mais rápida e segura.

Além disso, muitos servidores DNS oferecem detecção de sites falsos ou infectados e até sistema de proteção parental.