No ano passado, a suspensão do WhatsApp causou um grande rebuliço no Brasil. Porém, o caso poderá ocorrer novamente. O delegado Fabiano barbeiro, responsável pelo pedido de suspensão do uso do mensageiro, não descartou a possibilidade de fazer um novo pedido junto ao Judiciário.

De acordo com Barbeiro, o Facebook, dono do WhatsApp, ainda não forneceu as informações sobre os investigados. No ano passado, em julho, a Polícia Civil solicitou a quebra de sigilo de dados trocados através do aplicativo, porém, o WhatsApp não forneceu o conteúdo.  A empresa acabou sendo notificada novamente, e não respondeu. Assim sendo, o WhatsApp acabou tendo seu serviço bloqueado a pedido do Ministério Público.

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Sem obter dados que ajudariam nas invetigações, justiça pdoerá bloquear novamente o WhatsApp.

Conforme o representante do aplicativo no Brasil, em uma audiência realizada pela CPI, não é possível obter as mensagens dos usuários, já que são criptografadas. Além disso, a empresa não armazena conversas no seu sistema.

No entanto, o delegado disse que quando o usuário não abre uma mensagem no momento em que ela é enviada, o texto fica armazenado no sistema até que seja acessado pelo usuário, o que significa que a empresa conta com dispositivo de armazenamento.

 "Não consigo conceber o fato ou a alegação de que a empresa não tenha capacidade técnica de atender esse pedido. O que eu acredito é que existem razões comerciais para que ela mantenha essa resistência. Eu não acho que deve se sobrepor às nossas leis, ao nosso Poder Judiciário, ao Estado Democrático de Direito e nem a nossa soberania nacional", disse o delegado.