Mark Zuckerberg, dono do Facebook, surpreendeu o público chinês ao falar em mandarim Na ocasião, o CEO informou que pretende estudar a cultura do país. Vale notar que a China bloqueia o acesso ao Facebook.

Para surpresa de todos os presentes, Zuckerberg disse "Olá a todos", em mandarim. O público, na grande maioria estudantes, que ficou bastante surpreso, logo aplaudiu o CEO do Facebook. Zuckerberg falou em mandarim durante o encontro em um anfiteatro da Universidade de Tsinghua, em Pequim na quarta-feira (22), e falou ainda que está aprendendo chinês.

"Quero estudar a cultura chinesa. Estudar o idioma me ajuda a entender a cultura. Além disso, é um desafio de que gosto", disse Zuckerberg.

No encontro, durante cerca de meia hora, Zuckerberg respondeu várias perguntas, que incluíam a sua cor favorita, bem como questões que envolvem temas mais complexos.

"As melhores empresas não foram fundadas por quem queria criar apenas uma empresa, e sim alguém que queria mudar o mundo", disse.

Questionado sobre a razão de estudar chinês, o fundador do Facebook respondeu em mandarim que um dos motivos era o fato da família da sua mulher (Priscilla Chan) ser chinesa.

"A primeira é que a minha esposa é chinesa. A família dela fala mandarim, e a avó dela só fala mandarim. Quando Priscilla e eu decidimos nos casar, eu disse isso para a avó dela em chinês. E ela ficou muito chocada com isso."

Sobre o mandariam, ele ainda destacou que é a língua de um grande país, que é cada vez mais importante, e gostava de grandes desafios. Mandarim, por ser um idioma complexo, consistia em um bom desafio. Veja o vídeo:

Esta é quarta vez que Zuckerberg visita a China. "Acho que os estudantes da Universidade Tsinghua são muito bons. O Facebook tem mais de 150 ex-alunos daqui", afirmou. "Todo ano nós fazemos uma visita à China para contratar nas melhores cidades. No mês passado, contratamos 20 estudantes chineses."

Na China, um sistema de censura bloqueia qualquer acesso aos sites e também redes sociais que são consideradas ameaças ao governo, como o Facebook, Twitter e YouTube. O Facebook é bloqueado no país desde 2009.