Nesta sexta-feira (3), a Comissão Europeia anunciou a autorização da compra do WhatsApp, aplicativo de mensagens instantâneas para dispositivos móveis pelo Facebook. A transação é de US$ 19 bilhões.

"A Comissão concluiu que as [empresas] norte-americanas Facebook Messenger e Whatsapp não são concorrentes próximos e que os consumidores continuarão a ter uma ampla variedade de aplicações de comunicações depois da transação", disse a Comissão Europeia através de comunicado. Assim, os consumidores continuarão a ter uma ampla série de aplicativos como Line, Viber, iMessage, Telegram, WeChat ey Google Hangouts.

"Os aplicativos para comunicações 'mobile' têm cada vez mais êxito. Apesar do Facebook Messenger e do WhatsApp estarem entre os aplicativos mais populares, a maioria das pessoas não utiliza apenas um aplicativo, mas vários", afirmou o comissário europeu para a Concorrência, Joaquín Almunia.

Em fevereiro deste ano o Facebook anunciou a compra do WhatsApp, o que marcou a maior compra já feita pela rede social.

O WhatsApp conta atualmente com 450 milhões de usuários por mês. Além disso, 70% das pessoas que contam com o aplicativo instalado no celular o manuseiam diariamente. Diariamente o aplicativo registra 1 milhão de novos usuários.

"WhatsApp está no caminho para conectar um bilhão de pessoas. Serviços que atingem a casa do milhar são incrivelmente valiosos", escreveu em comunicado o presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg.

"O engajamento extremamente elevado do usuário do WhatsApp e rápido crescimento são impulsionados pelos recursos de mensagens simples, poderosos e instantâneos que prestamos. Nós estamos entusiasmados e honrados de nos tornarmos parceiros de Mark e do Facebook para continuarmos a trazer nossos produtos a mais pessoas ao redor do mundo", afirmou Jan Koum, CEO do WhatsApp.