Finalizou em Porto Alegre- RS, neste último sábado, 06 de julho, com a participação de mais de 7 mil pessoas nas 600 horas de atividades, a 14ª edição do Fórum Internacional Software Livre, onde ao longo dos quatro dias do maior evento deste gênero no mundo, os inscritos de 21 países diferentes debateram questões relativas a cultura livre, entre esses debates, incluía-se o código aberto, a neutralidade na rede, direitos autorais e a vigilância digital.
Ao todo, mais de 500 pessoas palestraram nestas 600 horas de atividades, onde essas palestras foram transmitidas pela internet, somando assim 280 horas de gravação, acessadas 67,8 mil vezes. Para se ter uma noção do tamanho do evento, o tráfego de dados do mesmo neste ano chegou a 1,4 terabytes.
Para o coordenador-geral da Associação Software Livre.Org, Ricardo Fritch, a próxima edição do "FISL" terá que garantir uma maior acessibilidade, buscando assim mais soluções livres junto aos desenvolvedores, além de homenagear Edward Snowden, o mesmo que revelou um esquema de vigilância em massa por parte do governo americano com a colaboração de grandes empresas de tecnologia.
Ainda em relação ao futuro homenageado do evento no próximo ano, Fritch comentou que: "Edward provou ser verdade o que os ativistas do SL dizem há anos", fazendo referência a importância do uso de software livres. Já na edição deste ano da FISL, o grande homenageado foi o hacker e ativista Aaron Swartz.
Aaron Swartz virou símbolo da luta em prol do compartilhamento após ter cometido suicídio, no início deste ano. Aaron era processado por pirataria pelo Instituto de Tecnologia de Massachussets.
Em relação à FISL 14, muitas celebridades tiveram presentes, entre eles o cocriador do site de compartilhamento The Pirate Bay, Richard Stallman, que falou sobre o potencial da rede para agregar pessoas em torno de objetivos comuns, bem como ocorreu recentemente nos protestos no Brasil.
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