De acordo com relatório de um organismo de inspeção dos custos do Departamento de Estado dos Estados Unidos, o país financiou duas campanhas publicitárias entre 2011 e 2012. O investimento tinha como objetivo "construir plataformas globais para atrair o público internacional e aumentar o número de seguidores em quatro aplicativos temáticos do Facebook".

De acordo ainda com o Escritório de Inspeção Geral existem críticas internas "sobre as campanhas publicitárias para acumular seguidores que consistem em clicar em um lugar ou uma foto sem mostrar um interesse real nem se comprometer".

A estratégia apontada por Funcionários do Departamento de Estado era simples: "Comprar fãs que tenham clicado uma vez em alguma propaganda ou 'curtido' uma foto, mesmo que não tenham interesse real pelo tópico e nunca tenham se envolvido mais que isso."

Assim, os Estados Unidos gastaram US$ 630 mil para garantir milhões de "curtir" em sua página da rede social de Mark Zuckerberg.

O relatório ainda informou que, em meados de março, as páginas administradas pelo Departamento de Estado contavam com dois milhões e meio de usuários, porém, apenas 2% do total são membros ativos da rede.