Pensando em como cuidar melhor do nosso planeta, empresas, pesquisadores e universidades desenvolvem diversos projetos ano após ano. Alguns deles utilizam placas de vídeo para potencializar suas pesquisas e, consequentemente, aprimorar seus resultados.

A tecnologia auxilia na preservação de plantas e espécies animais, no entendimento de mudanças climáticas e até mesmo na forma de se descartar resíduos. Aqui vão cinco projetos que utilizam placas de vídeo para melhorar o mundo:

Inteligência florestal

Placas de vídeo ajudam pesquisadores a obter imagens de florestas mais rapidamente

A startup portuguesa 20tree.ai utiliza inteligência artificial para monitorar florestas por meio de imagens de satélites. Com a tecnologia das placas de vídeo, as imagens levam uma fração do tempo convencional para chegar até os cientistas.

Isso significa que mais informações são processadas por dia, permitindo aos especialistas analisarem espécies de árvores, crescimento e produtividade.

Nuvens reais

Que a temperatura global está aumentando todos já sabem. Porém, pesquisadores ainda não chegaram em um acordo no que diz respeito às projeções do aumento dessa temperatura ao longo dos próximos anos.

A causa disso é a dificuldade em representar nuvens nos modelos de mudança climática, o que por sua vez dificulta a previsão de quanto aquelas nuvens vão auxiliar para umedecer ou aquecer a atmosfera.

Pesquisadores da Columbia University, UC Irvine e University of Munich descobriram uma forma de resolver essa questão: por meio da inteligência artificial, é possível aprimorar a representação de nuvens em modelos climáticos globais. Isso aproxima a projeção da realidade e permite um cálculo mais aproximado do impacto climático em determinadas regiões.

Reciclagem inteligente

O Bin-e faz a reciclagem pra você: por meio de um algoritmo, o lixo é identificado, classificado e armazenado corretamente.

Pensando na dificuldade de pessoas em classificar seu lixo entre orgânico e reciclável - e com o objetivo de aumentar a taxa de reciclagem - a empresa Bin-e desenvolveu um algoritmo que reconhece, classifica e compacta seu lixo.

A lixeira inteligente escaneia o produto descartado e define se este é papel, alumínio, plástico ou até resíduo eletrônico. Dependendo do resultado, a lixeira automaticamente deposita o material no compartimento correto.

 Analisando o DNA marinho e terrestre

A sequência de DNA não é exclusividade do ser humano. Plantas e microorganismos também podem ter seus genomas analisados, evitando diversos problemas ambientais. A startup inglesa Oxford Nanopore Technologies desenvolveu um mecanismo capaz de detectar a ação de vírus em plantas de mandioca.

Isso permite que cientistas consigam detectar qual vírus está em ação e tratar as plantações, evitando que estas sejam totalmente descartadas.

O mesmo mecanismo também analisou o DNA de micro-organismos marinhos na costa do Alasca, aprimorando o conhecimento de cientistas sobre a biodiversidade marinha, além de auxiliar no estudo dos efeitos das mudanças climáticas nesse ambiente.

Placas de vídeo: a salvação das baleias

Baleia-Franca do Atlântico Norte enfrenta um novo perigo devido às mudanças climáticas: os navios comerciais que cruzam suas rotas de migração

A caça às baleias ao longo dos séculos fez com que apenas 500 Baleias-Francas do Atlântico do Norte ainda existam. Essas, por sua vez, foram obrigadas a adotar uma nova rota de migração devido às mudanças climáticas.

As baleias enfrentam um novo inimigo: navios que acidentalmente as atingem durante sua migração.

Pensando nisso, a companhia autônoma de drones Planck Aerosystems, em parceria com o departamento nacional de transporte, a Transport Canada, utiliza drones para capturar imagens de baleias à distância. Isso permite que embarcações sejam previamente avisadas e possam evitar o choque com os animais ameaçados de extinção.

Fonte: NVidia