Uma nova regra publicada pelo Banco Central nos últimos dias levantou uma dúvida que tomou conta das redes sociais: o Nubank vai precisar mudar de nome no Brasil? A resposta, pelo menos por enquanto, é não e a própria empresa já explicou o motivo. A polêmica começou quando o BC determinou que fintechs e instituições de pagamento não podem usar palavras que indiquem atividades para as quais elas não têm autorização.
Na prática, empresas que não são bancos de verdade não poderiam usar "banco" ou "bank" na marca. Esse é justamente o caso do Nubank, que hoje opera como instituição de pagamento e sociedade de crédito, mas ainda não possui licença bancária completa. Mas isso vai mudar.
Nubank quer virar banco de verdade em 2026
Em comunicado oficial, o Nubank afirmou que vai buscar uma licença bancária no Brasil em 2026. Isso pode acontecer de duas formas:
- solicitando a autorização diretamente ao Banco Central;
- ou adquirindo uma instituição que já tenha essa licença.
Nada está definido ainda, mas a meta é clara: manter o nome Nubank exatamente como está. Hoje, a fintech já usa apenas "Nu" em países como México e Colômbia, mas pelo que parece, a empresa não quer fazer essa mudança para o Brasil. Com isso, pode ficar tranquilo: a marca, a identidade visual e tudo o que envolve o famoso roxinho devem continuar iguais.
Nenhum impacto para clientes
Segundo o Nubank, a busca pela licença bancária não muda nada para os mais de 110 milhões de clientes no país. Contas, cartões, segurança, atendimento e serviços continuam funcionando normalmente.
A empresa reforça que já cumpre todas as exigências regulatórias atuais e já possui três autorizações oficiais:
- instituição de pagamento;
- sociedade de crédito;
- e corretora de valores.
Agora, o plano é adicionar a quarta licença ao conglomerado.
Por que o Banco Central quer ajustar os nomes?
A exigência faz parte da Resolução Conjunta nº 17, publicada em 28 de novembro de 2025. Ela define que instituições com autorizações limitadas não podem usar termos típicos de bancos tradicionais, para evitar confusão entre clientes.
O BC afirma que o objetivo é deixar claro para o consumidor quais empresas realmente são bancos, com todos os direitos, deveres e proteções, e quais ainda funcionam como fintechs ou instituições de pagamento, que têm regras distintas.
Todas as empresas afetadas precisam apresentar um plano de adequação em até 120 dias e concluir a mudança dentro de um ano.






