Um sonda Russa chamada Phobos-Grunt tinha por objetivo para atingir uma das luas de Marte sofreu com problemas e vai cair na Terra este mês. O local de queda, e dia exato, ainda são desconhecidos. A estimativa mais recente é o dia 15, e a região atingida pode estar em praticamente qualquer lugar habitado do planeta - entre as latitudes de 51,4 graus norte (na linha de Londres) e 51,4 sul (a ponta da América do Sul).

A missão Phobos teve custo de 165 milhões de dólares e foi lançada em 9 de novembro de 2011; ele deveria viajar até a Lua Phobos, de Marte, pousar em fevereiro de 2013, recolher amostras de material e retornar à Terra. O foguete Soyuz, no entanto, usado para o lançamento,  não conseguiu ultrapassar a órbita terrestre. Há mais de dois meses, a nave está girando e "caindo" em direção ao planeta. No momento, ela está a cerca de 180 km de altitude.

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Neste momento, o raio de queda da sonda - 51,4 graus de latitude norte e 51,4 graus de latitude sul - abrange de Londres ao extremo sul do continente americano. Os russos declararam que a nave, que deveria recolher amostras do solo de Marte e enviá-las à Terra em 2014, não representa nenhuma ameaça o planeta. A superfície da Terra será atingida apenas por cerca de 20 a 30 fragmentos da nave, com uma massa conjunta que não ultrapassará os 200 quilos. O resto da sonda será desintegrado ao entrar em contato com a atmosfera, da mesma forma que o combustível que leva a Phobos-Grunt, que será queimado a cerca de 100 quilômetros de altura.

"A estação foi projetada e construída com graves defeitos, do sistema de comando ao programa de abastecimento", diz  Igor Lisov, diretor da revista Cosmonautics News. Para Lisov, a respeitada herança da escola soviética, em grande parte, já se perdeu. "Só conservamos o programa de naves pilotadas, os satélites de comunicações e o sistema de navegação GLONASS", disse.

O local exato onde cairá só será possível prever com 24 horas de antecedência. Agora é aguardar para não levar uma "sonda" na cabeça.