Não há mais como fugir. A comunicação está integrada. Se a sua marca ainda não percebeu isso, o consumidor, que é quem deveria ser o centro das atenções, já está integrado há muito tempo. Não adianta brigar com isso, quanto mais ações as marcas fizerem na TV, Rádio e Jornal, mais acessos o seu site terá, mais seguidores nas Redes Sociais e visualizações no YouTube. Mas a sua marca ainda não acredita que a internet é uma plataforma que mesmo sem venda direta (e-commerce) vende? Que promove interação? Que promove o aumento no conhecimento de marca e produto? Como dizia um antigo slogan da FIAT "está na hora de você rever os seus conceitos..."



Nós, profissionais de planejamento estratégico digital, devemos estar sempre atentos aos novos comportamentos do consumidor, esqueçam, por favor, que o consumidor são homens, 25+ classe ABC. Não é mais. Estamos falando com seres humanos, que são mais do que isso. São pessoas que tem um porquê em cada ação que fazem, por que compram? Por que interagem com uma marca? O que desejam receber no Twitter? É como a grande Martha Gabriel diz "hoje o consumidor não fica mais parado esperando as coisas acontecerem. Ele é impactado pela mensagem, claro, mas hoje ele tuita, ele dá opinião, ele indica, ele recomenda". As pessoas estão atrás de conteúdo e as palavras "relevante" e "exclusivo" se encaixam perfeitamente nisso.

Pesquisa do Google mostra que 79% das pessoas se conectam ao buscador após verem uma campanha publicitária no offline (TV, Rádio, Jornal...) ou seja, essas mídias são importantes, claro, mas se não tiver uma continuidade no online a marca pode perder um potencial cliente. Gasta-se milhões na mídia para levar o consumidor até o conhecimento da marca, não se investe no digital e depois alguém diz "50% do que eu investi em mídia foi para o lixo" ou "Fizemos uma ação que gerou branding". Balela. Não se soube trabalhar a comunicação como um todo, não se entendeu a importância disso. Cerca de 60% dos acessos de um site vem do Google. Cerca de 95% dos usuários de Internet usam o Google. O Google é disparado o site mais acessado do Brasil. Não está no Google por que? Está na Globo, Estadão, Jovem Pan, Veja e? Facebook? Twitter? Google? Blog? Mobile? Isso é estranho para a sua marca? Ok, mas para a concorrência talvez possa não ser.

Vamos aprofundar mais o dado citado acima: 79% das pessoas se conectam ao Google após receber uma mensagem publicitária, dessas 53% vão ao Google após serem impactados pelo boca-a-boca ou indicação. Mais uma vez, cadê a marca no Twitter estimulando que as pessoas falem dela? Nem todas estão, ou melhor, nem todas sabem como estar. Monitorar e fazer promoção é não saber explorar o lado SOCIAL que Twitter, Facebook e YouTube possuem em sua essência. Anuncio de TV representa 51%, jornais e revistas 35% e lojas físicas 27%. Dessas pessoas, 47% vão atrás do nome do produto ou serviço e só 30% atrás do nome da empresa, mais uma vez, se dá a importância de saber trabalhar as palavras-chave e assim o Google.

As marcas precisam ser as curadoras de conteúdo dentro do digital. Assim serão referências nos seus segmentos e referência é a primeira marca que vem na mente do consumidor. Ele vai buscar no Google, ele vai buscar uma Fan Page, ele vai querer assistir um vídeo. O consumidor mudou, você ainda não percebeu?