Atualmente, com a vasta gama de consumidores das demais culturas e costumes, será que é possível chegar a um consenso de como deve ser uma abordagem e um atendimento de excelência?

Antes de tudo, é preciso saber diferenciar os níveis, saber qual calibre usar.

Para uma empresa ou loja que atende os mais variados tipos de pessoas, o profissional de vendas deve possuir a habilidade de saber diferenciar cada tipo de cliente, usando como base de informações o próprio cliente. Observando a faixa etária, o seu estilo pessoal, sua postura e o seu jeito de falar. Com essas informações, é possível ter uma base de como deverá ser o atendimento. Mas é claro, sempre começando com uma saudação educada e carismática, regra básica e pertinente em qualquer tipo de abordagem.

Existem clientes que gostam de ser atendidos ao estilo “velhos amigos”, onde a conversa foge do padrão “venda” e passa a ter um ar de uma simples conversa entre amigos, com direito a mão no ombro, piadas e umas boas risadas.  Já em outros casos, existem os que preferem menor aproximação e bate-papo. Com esses clientes o atendimento deve ser mais cauteloso, onde o vendedor tende a respeitar mais o raio de conforto do cliente – que é de mais ou menos um metro – e a conversa passa a ser mais técnica, sem espaço para comentários paralelos. E os arrogantes? Aqueles que parecem ter saído de casa preparados para atentar a vida de algum vendedor. Com estes clientes, é preciso além do cuidado redobrado, a paciência deverá aumentar no mesmo parâmetro.

Existem empresas que treinam seus vendedores com práticas básicas de atendimento, já outras nem optam por um treinamento antes do vendedor assumir o posto, o que é um “tiro no pé”, pois atualmente, é preciso mais do mais do que nunca saber primeiro identificar o cliente e interpretá-lo para saber identificar com precisão sua necessidade, e isso é possível identificar através de sua linguagem corporal.

Uma boa preparação dos profissionais de venda é mais do que necessário para uma empresa do varejo, pois estes serão a “cara” de sua empresa, e com a concorrência e a briga por uma fatia no mercado cada vez mais intensa, quem mostrar uma “cara” melhor para o cliente, ganha.