Em um estudo sobre redes a Era da Informação iniciou no fim dos anos 60 remodelando as bases materiais da sociedade tornando-se uma ferramenta indispensável na geração de riqueza, e criação de códigos culturais, iniciando pelas redes através da necessidade de integração, entre todos os domínios da vida social econômica e cultural. Os movimentos sociais, culturais e econômicos que ocorriam na época influenciaram, de forma considerável a mudança tecnológica para usos individualizados e descentralizados da tecnologia produzindo uma nova sociedade, caracterizada por uma estrutura social dominante: a sociedade rede, com isso uma nova economia: a economia informacional global e uma nova cultura: a cultura da virtualidade real. A característica da sociedade rede não é o papel do conhecimento e da informação mas o conjunto de tecnologias voltadas à informação/comunicação, estas para agir sobre a informação e não apenas a informação para agir sobre a tecnologia como no passado. Elas estão transformando o próprio tecido social, permitindo a formação de novas formas de organização e interação social através das redes de informação eletrônica que formam a Internet .Tendo como características principais:

1) a informação como matéria prima fundamental;

2) os efeitos das novas tecnologias com o processamento de informação

3) a lógica de redes adaptada à crescente complexidade das interações e a modos imprevisíveis de desenvolvimento;

4) a flexibilidade, entendida como a capacidade de reconfiguração constante sem destruir a convergência de tecnologias específicas num sistema altamente integrado.

Sob esta mudança emerge uma nova cultura onde as expressões e a criatividade humana são padronizadas e hiper ligadas em um hipertexto eletrônico global que modifica as formas sociais de espaço, e de lugares para fluxos e tempo. Esse hipertexto eletrônico, é a Internet com o processamento simbólico de todas as fontes e de todas as mensagens, constituindo a coluna vertebral da nova cultura, a cultura da virtualidade real, a qual torna-se o componente fundamental de nosso ambiente e da nossa experiência como seres comunicacionais. A virtualidade é nossa realidade, porque vivemos em um sistema no qual a própria realidade material/simbólica das pessoas está imersa num ambiente de imagem virtual, num mundo simulado no qual os símbolos incluem a experiência real. Nesse ambiente, os valores dominantes e os interesses são construídos sem referência ao passado ou ao futuro, mas na paisagem das redes de computadores, na mídia eletrônica e seus aperfeiçoamentos.