A empresa preparou o terreno com o lançamento do macOS Big Sur oferecendo suporte para chips ARM e incrível compatibilidade com aplicativos iOS e iPadOS. Recentemente, a empresa revelou o MacBook Air, o primeiro de seus MacBooks com o novo chipset Apple M1, o primeiro chip baseado em ARM da empresa para computadores.

O dispositivo passou pelo AnTuTu Benchmark e ultrapassou a marca de 1 milhão de pontos. O aplicativo iOS para AnTuTu foi usado para o teste, como dissemos antes, Big Sur garante total compatibilidade. Curiosamente, o Air foi reconhecido como um iPad Pro nos testes. Mas isso é apenas confusão feita pelo aplicativo iOS.

Afinal, o MacBook Air com M1 é muito mais poderoso do que o iPad Pro com seu chip A12Z. A pontuação da CPU é 50% maior, a GPU tem um grande aumento de 45%. O novo notebook também tem memória mais rápida. Embora o iPad Pro tenha um chipset reforçado, em comparação com o A12 original presente no iPhone XS, ele ainda é um chip de 7 nm com núcleos de geração anterior.

Antutu Benchmark registra pontuação superior a 1milhão de pontos para o Apple M1
Antutu Benchmark registra pontuação superior a 1milhão de pontos para o Apple M1

Era um dos melhores chipsets disponíveis antes da chegada do M1. Pode ser chocante, mas o chipset é na verdade mais rápido que o A14 presente na família do iPhone 12.

O A14 por um bom motivo, possui um "downgrade" de potencia para não sobrecarregar os dispositivos com baterias e corpos menores. Com todo o desempenho habilitado, ele pode facilmente acabar rapidamente com a bateria da família do iPhone 12 ou superaquecer o dispositivo.

Ambos A14 e M1 são feitos do mesmo processo de 5 nm e também possuem a mesma arquitetura. Ainda assim, o M1 é muito mais rápido. É interessante notar que o iPhone vem com uma arquitetura 2+4, enquanto o chip presente no MacBook possui uma construção 4+4. Além disso, a GPU do A14 é possui menos núcleos do que o M1. No papel, a CPU do M1 é 78% mais rápida e a GPU é 2,5 mais rápida do que o chipset da família do iPhone 12.

Agora, o que resta saber é se a Apple manterá a série M exclusiva para seus MacBooks, ou se seríamos surprendidos por versões "móveis" deste chipset chegando no futuro, pelo menos em um iPad.