A Apple em parceria com o banco americano Goldman Sachs finalmente lançou o Apple Card após dias de testes para usuários limitados nos Estados Unidos.

Assim, usuários de iPhones podem solicitar o cartão pelo app Wallet que roda no iOS 12.4 ou superior. A aprovação é feita de forma imediata e se pode usar o cartão digital da empresa para compras online, incluindo o Apple Pay até que chegue a cópia física do cartão, em um sistema similar ao Nubank, mas integrado com todos os serviços da Apple. O cartão de crédito físico é feito de titânio.

apple card

A Apple oferece um sistema chamado Daily Cash, um programa de cashback no qual cada compra feita com ambas versões físicas e digital do Apple Card resulta em recompensas para o cliente. As compras feitas com o Apple Pay em qualquer Apple Stone dão 3% de retorno do valor total da compra, já compras também pelo Apple Pay, mas em outras lojas dão 2% de retorno. O cartão físico por sua vez da 1% de cashback.

Houve uma boa repercussão do programa avaliado majoritariamente como muito positivo e a Apple está ampliando o programa para mais aplicativos e comerciantes. Assim, clientes podem receber 3% do valor total das compras quando usarem o Apple Pay e Apple Card juntos no Uber e Uber Eats, além das próximas parcerias que já estão em negociação.

"Estamos entusiasmados com o grande interesse no Apple Card e sua recepção positiva. Os clientes nos disseram que adoram a simplicidade do Apple Card e como ele oferece uma visão melhor de seus gastos.", comenta entusiasmado a vice-presidente da Apple, Jennifer Bailey.

Novamente, assim como o Nubank, todas as transações e informações de compras ficam disponíveis no app Wallet, que tem ferramentas de rastreamento e organização orçamentária, categorias dividias por cores para alimentos, saúde, entretenimento e outros.

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O Apple Card está exclusivo dos Estados Unidos no momento, mas outros países certamente devem receber o serviço de crédito da empresa, porém sem nenhuma data definida. Em março, o CEO do Goldman Sachs Internacional, Richard Gnodde, sugeriu uma provável expansão do cartão para a Europa.