O jovem apresentou sua queixa em um tribunal federal de Manhattan, dizendo que a Apple erroneamente permitiu que sua identidade fosse anexada ao rosto do ladrão.
Bah foi preso durante a madrugada do dia de novembro de 2018, com o mandado de prisão que mostrava uma foto que sequer parecia com ele. Apesar da diferença de aparência, no entanto, a polícia executou a prisão.
O Jovem de 18 anos já havia perdido sua carteira de motorista provisória, e acredita que o documento foi usado pelo ladrão durante os roubos. A licença não deve ser usada para fins de identificação e não incluía uma fotografia.
Ousmane Bah acredita que os algoritmos da Apple agora são treinados para conectar seu nome às imagens do ladrão.
Um detetive do Departamento de Polícia de Nova York teria informado ao jovem que o ladrão provavelmente usou seu documento perdido como identificação durante um dos assaltos. E isso teria levado às acusações de furtos cometidos nas lojas Apple em Nova York, Delaware, Nova Jersey e Massachusetts, segundo documentos judiciais.
Ousmane Bah disse que uma das acusações foi pelo roubo de Apple pencils de uma loja em Boston - uma cidade que ele nunca havia visitado e na data do assalto, ele estava em sua formatura em Nova York.
Ousmane Bah alega que viajar para diferentes estados para responder às acusações feitas contra ele afetou sua frequência à faculdade, e suas notas despencaram.
A tecnologia Face ID da Apple causou polêmica quando foi lançada no iPhone X em 2017, com os comentaristas preocupados que os dados biométricos dos usuários pudessem ser hackeados se eles usassem o recurso.
Até onde se sabe, este é o primeiro caso contra a Apple que afirma que sua tecnologia de reconhecimento facial tem sido usada para identificar clientes que visitam suas lojas.
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