Durante a WWDC 2015, a Apple lançou o seu próprio serviço de streaming de música. Chamado de Music, ele surgiu para concorrer com o Spotify, Deezer, Pandora, Tidal, entre outros. No decorrer do tempo, se tornou o primeiro aplicativo da empresa também para Android.

A Billboard, agora, revelou que o Apple Music atingiu à marca de mais de 30 milhões de usuários inscritos, um crescimento considerável. Porém, Jummy Lovine, magnata da música e chefe do serviço, diz que o número ainda não é suficiente. O Spotify continua liderando o setor com 50 milhões de clientes.

Apple Music registra crescimento, mas não alcança Spotify.
Apple Music registra crescimento, mas não alcança Spotify.

"Eu não acredito que o que existe hoje [no Apple Music] é o suficiente [...] Só porque nós estamos adicionando milhões de inscritos e os antigos números de catálogo estão crescendo, esse não é o truque. Isso simplesmente não vai se manter. Eu acredito que nós estejamos no lugar certo, nós temos as pessoas certas e a atitude certa para não nos contentarmos com o que existe atualmente", disse o chefe da Apple Music.

Jimmy Lovine tem o objetivo de melhorar ainda mais o serviço, e com isso continuar crescendo. O diretor de criatividade da Beats, Zane Lowe, diz que uma história envolvente deve estar presente para transformar os fãs em "super fãs".

"Nós precisamos colocar um contexto e histórias sobre a música. As canções, por elas mesmas, são obviamente o ponto primário de paixão — é a chave que abre a porta. Mas o que há dentro da sala que fará um fã virar super fã? Música ficou mais fácil, rápida e em grande quantidade. Isso não significa que você não deve criar uma história ao redor de algo que é bonito e que vive e respira", diz Lowe.