Rumores sobre o fato da Xiaomi estar trabalhando em um sucessor do A2 já eram frequentes. Agora, essas dúvidas acabaram: o Mi A3 foi visto na listagem da agência regulamentadora de telecomunicações estadunidense. Como esperado, esse novo aparelho vai rodar Android One, mas tem mais características interessantes além dessa.

O modelo de nome M1906F9SH apareceu no site da Federal Communications Commission (FCC, que corresponde a Comissão Federal de Comunicações na tradução livre para o português) com uma foto da sua parte traseira.

Imagem divulgada no site do FCC que mostra parte traseira do A3.

Essa foto, por sinal, foi o que possibilitou a descoberta de algumas informações. Nela há os dizeres "48MP AI Camera", além do logo Android One. Sendo meio óbvio, o Mi A3 contará então com câmera de sensor principal de 48MP e, claro, sistema operacional Android One.  

Fora isso, pela imagem é possível supor que serão três câmeras no total. Como não há espaço para o sensor de impressões digitais nas imagens, dá para esperar que este fique na parte frontal do dispositivo - podendo inclusive estar sob a tela.

Mi A3 ou Mi CC9e?

Alguns rumores já falam em um celular com características extremamente parecidas com o Mi CC9e, lançado recentemente na China. Isso porque o código de identificação no FCC do Mi A3 e o do Mi CC9e no TENAA (órgão chinês) são muito parecidos. Rumores já falam que o Mi A3 pode ser uma versão do CC9e só que com Android One.

Caso seja verdade, podemos esperar um aparelho com tela OLED de 6 polegadas e resolução HD+, notch frontal que abriga câmera de 32MP, além de processador Snapdragon 655. São três câmeras que compões o CC9e, sendo de 48MP, 8MP e 2MP.

Mi A3 pode ser o novo nome do Mi CC9e com Android One.

Além disso, a bateria é de 4030 mAh com suporte para carregamento rápido de 18W. O CC9e conta ainda com três configurações diferentes, sendo 4GB RAM + 64GB, 6GB RAM + 64 GB e 6GB RAM + 128 GB. Os preços são, respectivamente, R$725, R$785 e R$890, aproximadamente.

Resta, agora, um posicionamento por parte da Xiaomi, ou mais vazamentos para confirmar nossas hipóteses.

Fonte: gizchina