Com o fim do ciclo de vida do Windows 10 se aproximando, a Microsoft está acelerando os esforços para que os usuários migrem para o Windows 11. E uma das exigências mais controversas desse novo sistema operacional é o TPM 2.0 (Trusted Platform Module). Mas o que é esse componente e por que ele é tão importante para a instalação do Windows 11? Para tentar te convencer, a própria Microsoft quis explicar.
O que é o TPM 2.0 e por que ele é necessário?
O TPM 2.0 é um chip de segurança embutido na placa-mãe de alguns computadores. Ele tem um papel essencial na proteção dos dados do usuário, fornecendo criptografia e garantindo a integridade do sistema.

A Microsoft explica que ele protege os dados de formas que outros componentes de segurança, como antivírus e firewalls, não podem. Isso inclui:
- Proteção de dados: O TPM criptografa informações sensíveis, dificultando o acesso não autorizado.
- Garantia de software confiável: O chip verifica a integridade do software e do firmware para evitar que o sistema seja corrompido.
- Proteção contra adulteração física: Se alguém tentar modificar fisicamente o seu hardware, o TPM pode detectar e bloquear a inicialização do sistema.
- Recursos avançados de segurança: O TPM 2.0 é crucial para várias ferramentas de segurança do Windows 11, como BitLocker, que protege os dados em caso de roubo ou perda do dispositivo.
E os PCs mais antigos?
O problema é que computadores fabricados antes de 2017 normalmente têm o TPM 1.2, que não é compatível com o Windows 11. Isso significa que, sem a versão 2.0 do chip, muitos PCs que rodam o Windows 10 não poderão ser atualizados para o novo sistema operacional, a menos que você tente burlar o sistema.
Para a Microsoft, o TPM 2.0 é uma exigência inegociável para garantir que o Windows 11 tenha o nível de segurança necessário. E, por mais que as razões para essa exigência sejam claras, a decisão deixou muitos usuários frustrados, principalmente aqueles com PCs mais antigos.
Meu PC não é compatível com o Windows 11. E agora?

Se você está com um PC antigo e não quer abrir mão do Windows 10, tem algumas opções:
- ficar com o Windows 10: Essa opção só vale até 14 de outubro de 2025, quando o suporte será encerrado. Após essa data, o sistema não receberá mais atualizações de segurança, o que pode deixar o computador vulnerável.
- contratar uma extensão do suporte: Algumas empresas oferecem planos de suporte estendido, mas esse custo pode ser alto.
- migrar para o Linux: Uma opção gratuita, embora exigente, que pode ser viável se você precisar de um sistema seguro e leve.
- forçar a instalação do Windows 11: Alguns usuários tentam métodos alternativos para instalar o Windows 11 em PCs sem TPM 2.0, mas isso coloca a máquina em risco, pois o sistema não será oficialmente compatível.
Vale a pena comprar um novo PC?
Para a Microsoft, a resposta é sim. A empresa tem incentivado os usuários a trocar seus equipamentos antigos por modelos novos, compatíveis com o Windows 11 e com o TPM 2.0. Além disso, a transição para o Windows 11 garante acesso às tecnologias mais avançadas de segurança, desempenho e recursos de produtividade. Mas se o seu orçamento não permite a troca, as opções acima podem ser consideradas.