Os usuários do Facebook que tentam oferecer ou solicitar ajuda após um desastre natural nas páginas de resposta a crises da plataforma agora podem fazê-lo via WhatsApp, isso ampliará significativamente o uso do serviço pelas pessoas, de acordo com o Facebook.

Anteriormente, as respostas às solicitações nas páginas de resposta a crises do Facebook só podiam ser enviadas com o Facebook Messenger. O WhatsApp tem um alcance global.

Na Índia, o maior mercado do WhatsApp, 400 milhões de pessoas têm o aplicativo. Nos três maiores mercados do WhatsApp - Índia, Brasil e Argentina - mais de 90% dos usuários de smartphones usarão o serviço de mensagens este ano, de acordo com uma pesquisa publicada na AdWeek.

"Ouvimos pessoas de todo o mundo que queriam que isso acontecesse", disse à Mashable Emily Dalton Smith, chefe do produto de impacto social do Facebook.

Ela observou que usar o WhatsApp para sua ferramenta de resposta a crises seria especialmente benéfico em áreas com baixa conectividade, onde o WhatsApp pode ser a única ferramenta de mensagens acessível.

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Como parte deste lançamento, o Facebook também expandiu seus mapas de desastres para que eles sejam acessíveis a alguns agentes de emergência estaduais e locais, melhorando assim as respostas em tempo real a crises, de acordo com autoridades do Facebook.

Esses mapas compilam dados não identificados sobre a distribuição de suprimentos de assistência e esforços de resposta, permitindo que as equipes de resposta identifiquem quais serviços são necessários em uma determinada comunidade.

Anteriormente, esses mapas eram acessíveis apenas a agências internacionais, organizações sem fins lucrativos nacionais e universidades e pesquisadores.

O Facebook também atualizou seus mapas de deslocamento, que podem estimar como, onde e aproximadamente quantas pessoas foram deslocadas de suas casas durante um desastre natural usando números agregados anônimos sobre deslocamento na área.

Esses mapas agora serão mais precisos, corrigindo itens como padrões de deslocamento e populações de turistas. As autoridades do Facebook dizem que compartilhar esses números aprimorados sobre as populações deslocadas também pode ajudar as agências de resposta a apoiar os impactados pelas crises.

Além disso, novos recursos permitirão o compartilhamento de fotos e vídeos no centro de resposta a crises no Facebook. Isso significa que os indivíduos podem compartilhar contas em primeira mão de coisas como fechamento de estradas ou desabamentos de edifícios, de acordo com Dalton Smith.

"Esperamos que nossas ferramentas possam ajudar as pessoas a desbloquear a generosidade humana inerente", disse Dalton Smith ao site Mashable.

Só resta o serviço chegar ao Brasil e atingir o mais rápido possível todas as regiões visto que o país possui dimensões continentais.