A desenvolvedora de drones chinesa, DJI, revelou recentemente que está desenvolvendo uma tecnologia que irá permitir que qualquer pessoa, que possua um smartphone em mãos, saiba quais drones estão por perto. A informação foi revelada durante um movimento pela transparência de dados na indústria de drones.

De acordo com a empresa, nova tecnologia de rastreamento de drones será disponibilizada aos usuários através de um aplicativo para smartphones. Através da utilização do sinal Wi-fi a pessoa poderá identificar o iD (número de identificação), a localização, a velocidade e direção do drone. O software tem previsão para ser lançado no ano de 2020 e no momento está aguardando aprovação regulatória. Segundo a DJI, o objetivo desta nova tecnologia é proporcionar um aumento da segurança e tranquilidade das pessoas.

O desenvolvimento da tecnologia ocorreu em um momento em que a indústria de drones se encontra pressionada para evitar o uso inadequado de seus produtos como, por exemplo, espionagem ou causar interferências nos voos das aeronaves comerciais. Se você buscar por notícias de drones ao redor do mundo, verá que os drones estão causando atrasos em aeroportos em diversos países e as empresas aéreas estão sendo obrigadas a instalar sistemas de defesa anti-drones.

Segundo a DJI, seu aplicativo é capaz de detectar a presença de drones a uma distância de 1Km utilizando smartphones com suporte ao Wi-fi Aware. É interessante salientar que o software é capaz de detectar não só drones produzidos pela marca, mas também de outras fabricantes.

No ano de 2017 foi lançado uma tecnologia semelhante pela DJI, porem voltada para empresas e estabelecimentos do governo, o AeroScope. Este sistema é capaz de detectar drones a vários quilômetros de distância pelo fato de possuir uma potência de transmissão muito mais forte que a de um mero celular.

O que você achou desta nova tecnologia que será disponibilizada para usuários comuns? Acha que ela trará mais segurança e tranquilidade? Comente abaixo e compartilhe conosco a sua opinião!

Fonte: theverge, reuters