No mês passado, o Spotify anunciou que tinha iniciado os testes de um recurso que exibe as letras das músicas em tempo real, uma funcionalidade que vem sendo pedida há muito tempo pelos usuários. Agora, o serviço de streaming fez outro pronunciamento, mas desta vez com relação ao seu funcionamento em 2020.

A partir do ano que vem, o Spotify vai proibir qualquer tipo de anúncio político. Lembrado que essa decisão afeta apenas os Estados Unidos, dado que a empresa não exibe esse tipo de anúncio em outros países. Em um comunicado oficial, um representante da plataforma disse:

Ainda não temos o nível necessário de robustez em nossos processos, sistemas e ferramentas para validar e revisar com responsabilidade esse conteúdo. Iremos reavaliar a decisão à medida que continuamos a desenvolver nossas capacidades.

Nos Estados Unidos, essa prática de colocar anúncios políticos no Spotify é comum. Bernie Sanders, candidato à presidência em 2020 e organizações como o Comitê Nacional Republicano, por exemplo, já inseriram propagandas na plataforma de streaming de músicas.

Apesar do Spotify não revelar quanto lucra com esses anúncios, fontes internas afirmam que o conteúdo não gera lucros significativos para a empresa se comparado com anúncios de filmes e outros programas. Então, remover a publicidade política não deve afetar de forma substancial seus ganhos.

Com essa decisão, o Spotify se une ao Google e Twitter, duas empresas que também implementaram medidas com relação aos anúncios políticos. Essa última, por exemplo, simplesmente baniu para sempre esse tipo de conteúdo.