O mercado de celulares no Brasil voltou a movimentar o ranking das fabricantes em julho de 2025. A Samsung continua firme na liderança, mesmo com uma leve queda na participação de mercado. Já a Motorola recuperou a vice-liderança, ultrapassando a Xiaomi, que sofreu uma das maiores quedas do mês, e a Apple deu um pequeno sinal de recuperação após despencar em junho. Google, realme e Infinix também ganharam destaque.

Xiaomi perde espaço para a Motorola e Apple tenta reagir

De acordo com os dados da StatCounter, a Samsung fechou julho com 35,57% de participação no mercado nacional, mantendo a dianteira com folga. A Motorola, agora com 19,98%, voltou ao segundo lugar após ter sido ultrapassada pela Xiaomi no mês anterior. A marca chinesa, que havia alcançado 20,42% em junho, caiu para 16,7% e ficou com a terceira posição. A Apple, que vinha de uma queda acentuada, subiu de 9,16% para 13,19% e segue na quarta colocação.

O Google também teve um crescimento relevante, saltando de 2,7% para 4,22% em apenas um mês, um sinal de que mais celulares da inha Pixel estão ativos no Brasil. Já a realme, com 1,61%, pode não estar entre as líderes, mas alcançou um marco importante ao final do mês de julho: ultrapassou a marca de 300 milhões de usuários ativos globalmente, antes mesmo de completar sete anos de existência.

Quem também apareceu no radar foi a Infinix, com 0,5% do mercado, e esse número pode subir nos meses a frente por causa do lançamento recente do Infinix Note 50s no Brasil. Por outro lado, marcas que até pouco tempo figuravam entre as 10 maiores, como ASUS, Huawei e Nokia, não aparecem mais no ranking deste mês.

Veja o gráfico com os dados do mercado brasileiro entre os meses de julho de 2024 a julho de 2025:

TOP 10 maiores fabricantes de celulares no Brasil - Julho/2025

Posição Marca Participação de Mercado
Samsung 35,57%
Motorola 19,98%
Xiaomi 16,7%
Apple 13,19%
Desconhecida 6,55%
Google 4,22%
realme 1,61%
LG 0,88%
Infinix 0,5%
10º Tecno 0,15%

Comparativo: junho de 2025 vs. julho de 2025

A comparação entre os dados de junho e julho revela oscilações importantes, com destaque para a reação da Apple e a queda da Xiaomi:

Posição Junho/2025 Participação (%) Julho/2025 Participação (%)
Samsung 37,11% Samsung 35,57%
Xiaomi 20,42% Motorola 19,98%
Motorola 19,66% Xiaomi 16,7%
Apple 9,16% Apple 13,19%
Desconhecida 6,33% Desconhecida 6,55%
Google 2,7% Google 4,22%
realme 2,12% realme 1,61%
LG 0,91% LG 0,88%
Infinix 0,56% Infinix 0,5%
10º ASUS 0,09% Tecno 0,15%

O que mudou?

  • Xiaomi perdeu mais de 3 pontos percentuais em relação a junho e caiu para o 3º lugar.
  • Motorola recuperou a vice-liderança após um mês atrás ter sido ultrapassada.
  • Apple cresceu mais de 4 pontos percentuais, sugerindo uma retomada de interesse, possivelmente impulsionada por promoções ou queda no preço de modelos mais antigos.
  • Google teve um dos maiores crescimentos proporcionais, com alta de mais de 1,5 ponto percentual em um mês.
  • realme recuou ligeiramente, mas segue firme e comemorando seu novo marco global.
  • Infinix foi beneficiada pelo lançamento do Note 50s no Brasil e segurou presença no top 10.
  • ASUS, Nokia e Huawei ficaram de fora da lista neste mês, o que sinaliza um enfraquecimento ainda maior dessas marcas no mercado brasileiro.

Antes de você ir...

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Veja o gráfico com os resultados de junho de 2024 a junho de 2025:

Comparativo: junho de 2024 vs. junho de 2025

Veja como o cenário mudou de um ano para o outro, com Xiaomi ganhando espaço e Apple perdendo força:

Posição Junho/2024 Participação (%) Junho/2025 Participação (%)
Samsung 35,59% Samsung 37,11%
Motorola 18,81% Xiaomi 20,42%
Apple 17,38% Motorola 19,66%
Xiaomi 15,62% Apple 9,16%
Desconhecida 8,73% Desconhecida 6,33%
LG 1,67% Google 2,7%
realme 0,51% realme 2,12%
Infinix 0,36% LG 0,91%
ASUS 0,31% Infinix 0,56%
10º Huawei 0,13% ASUS 0,09%

A Apple foi a que mais perdeu participação: caiu de 17,38% para apenas 9,16% em um ano. A Motorola também recuou levemente, mas perdeu a vice-liderança. A Xiaomi fez o caminho inverso: subiu de 15,62% para 20,42% e se tornou a segunda maior fabricante do país. Já o Google entrou no top 10, algo impensável um ano atrás.

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Fonte: StatCounter