ANVISA deixa de usar app de videoconferência Zoom devido a falhas de segurança

No início da Semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) decidiu proibir seus funcionários de utilizarem a plataforma de videconferência Zoom. O motivo da ação foi devido a aplicação ter cometido várias violações de privacidade nos últimos dias. Muitos usuários do software de comunicação tiveram suas reuniões invadidas e dados roubados.

Neste final de semana, mais especificamente no sábado, a ANVISA enviou um comunicado a todos os seus colaboradores informando sobre as falhas que a plataforma de videoconferência Zoom, que facilitam o acesso não autorizado às chamadas de vídeo. Estas inconsistências no software permitem que o usuário tenha roubados diversos dados confidenciais.

De acordo com a agência nacional de vigilância sanitária, a decisão foi feita com base no que especialistas em segurança cibernética em fóruns internacionais falaram. Nestas redes sociais, se apontava falhas graves na plataforma do Zoom, onde de acordo com o que foi dito, os usuários do app correriam riscos de privacidade.

Pessoas acabaram por utilizar o Zoom como alternativa ao Skype

Com a quarentena forçada pelo Coronavirus (COVID-19), muitas pessoas acabaram optando por uma plataforma que não fosse o Skype, que já vem pré-instalado no Windows 10. O software de videoconferência escolhido pela grande maioria foi o Zoom, que é capaz de suportar até 1000 pessoas para reuniões. A grande popularidade, acabou chamando atenção de pessoas com pensamentos maliciosos que decidiram se aproveitar da situação para roubar dados.

Após as invasões no app, houve relatos de roubo de dados de login e outras informações importantes. Espera-se que a empresa resolva logo estas falhas para tornar sua plataforma mais segura.