Mais uma vez a CNet entrou em ação e ligou sua máquina automática responsável por testar smartphones dobráveis.

Depois de testar o Samsung Galaxy Fold, que começou a apresentar falhas após ser aberto e fechado por mais de 120 mil vezes, chegou a vez do Moto Razr, o smartphone dobrável da Motorola.

Os testes ocorreram da mesma maneira, a máquina responsável pelo teste, abre e fecha o smartphone de maneira automática, sem interação humana, até que o mesmo apresente algum tipo de problema.

Durante o teste, existem pausas para verificar se o smartphone apresenta alguma falha de uso. A conclusão do teste realizado pela equipe da CNet, usando o "robô", realizado por quase quatro horas, resultou na quebra da dobradiça do Moto Razr após 27 mil ações de abrir e fechar, demonstrando não chegar nem perto da durabilidade da versão corrigida do Galaxy Fold que aguentou o teste por mais de 119 mil vezes.

Obviamente, esse teste é, por si só, imperfeito. Uma vez que a ação de dobra faz isso mecanicamente da mesma maneira, em um ambiente controlado. Isso é ainda mais preocupante, visto que em condições reais, a dobradiça e a tela sofreriam uma maior variedade de ações, e a presença de poeira por exemplo poderia piorar e reduzir ainda mais o número de vezes que o dobrável da Motorola seria aberto e fechado até que algum tipo de problema surgisse.

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Não foram necessárias mais do que quatro horas, ou 27.000 dobras para que o Motorola Razr apresentasse problemas no mecanismo de dobra. Não houve problemas com a tela, mas a dobradiça quebrou de tal forma que impediu o smartphone de ser fechado, paralisando assim o teste. Ao verificar mais de perto o dispositivo, pode-se observar que parte do mecanismo não estava mais alinhada corretamente dentro da estrutura do smartphone.

Vídeo incorporado do YouTube

O teste da versão corrigida do Galaxy Fold exigiu 14 horas de teste. O smartphone poderia ter sido dobrado 119.380 vezes antes da metade da tela ficar preta, portanto inutilizável.

A Samsung na época, comentou que o Galaxy Fold resistiria até a 200 mil ações de abrir e fechar, indicando que isso seria o equivalente a 5 anos de uso normal. Se levarmos isso em consideração, o Galaxy Fold, teria uma vida útil de quase 3 anos. Se levarmos em conta esse mesmo valor para o Moto Razr, o dobrável da Motorola teria uma vida útil de menos de 7 meses.

Mas isso é apenas a pura e fria matemática, nada garante que a referência utilizada pela Samsung pode ser utilizada para um dispositivo não criado por ela. Então a Motorola deve possuir seus próprios números.