Muitas pessoas usam diariamente os sinais abertos de internet, seja onde for. Porém, o que nem todas sabem é que a prática pode ser perigosa. Mesmo que a ideia possa ser facilitar a vida das pessoas, quem acessa esse tipo de rede precisa ficar atento. Ao que tudo demonstra os brasileiros não estão sendo cuidadosos com a sua segurança.

O indicativo é da empresa de segurança digital Norton em Wi-Fi Risk Report de 2017. A companhia, no relatório, diz que 58% dos brasileiros acreditam que as informações enviadas através de uma rede Wi-Fi pública estejam seguras. Deste modo, 60% deles dizem que nunca tomam qualquer cuidado extra para proteger os seus dados.

Wi-fi grátis pode ser arriscado, afirma especialista
Wi-fi grátis pode ser arriscado, afirma especialista

"Existe uma profunda diferença entre o que as pessoas pensam que é seguro quando se trata de usar o Wi-Fi público e a realidade", diz o engenheiro de segurança da Norton Nelson Barbosa Jr. "O que alguém pensa que é privado em seu dispositivo pessoal pode ser acessado facilmente por cibercriminosos através de redes sem fio não seguras ou mesmo por meio de aplicativos com vulnerabilidades de privacidade."

Para o levantamento foram entrevistadas mais de 15 mil pessoas distribuídas em 15 países diferentes. A intenção era descobrir os hábitos quanto o uso da internet gratuita. No que diz respeito ao Brasil, o dado que mais chama a atenção é que 96% das pessoas acessam Wi-Fi público, colocando em risco várias informações, como senhas, e-mail e dados de contas bancárias.

Mesmo assim, os brasileiros ficaram em segundo lugar no ranking dos países que mais se preocupam em proteger as suas conexões. Entre os entrevistados, 37% afirmam que usam uma rede virtual privada (VPN) em todas as suas conexões vis Wi-Fi.

Para poder continuar usufruindo dos pontos de acesso gratuitos de Wi-Fi, a Norton fornece três dicas importantes:

-Verifique se a conexão é segura;

-Utilize um software de segurança;

-Compartilhe apenas as informações necessárias.