A Administração do Ciberespaço do governo chinês começou a investigar as redes sociais WeChat, Baidu Tieba e Weibo. A BBC diz que as autoridades locais afirmaram que as três plataformas, que correspondem ao nosso WhatsApp, Facebook e Twitter, estavam sendo usadas para espalhar obscenidades, rumores e ainda conteúdos relacionados a terrorismo.

As redes sociais citadas pertencem às gigantes chinesas de tecnologia Tencent, Baidu e Sina Corporation, respectivamente. Elas pertencem ao grupo das redes sociais mais usadas no mundo. Mesmo com um rigoroso esquema de censura dos conteúdos postados pelos usuários, a prática parece estar um pouco insatisfatória.

Rede social chinesa acusada de manter pornografia ativa
Rede social chinesa acusada de manter pornografia ativa

O governo acusa os usuários de "espalhar violência, terror, rumores falsos, pornografia e outras ameaças à segurança nacional, segurança do público e ordem social" nas redes.

A Baidu, em relação às afirmações, disse "lamentar profundamente" toda a situação e que irá "cooperar ativamente com os departamentos do governo para retificar a questão e aumentar a intensidade da vigilância". As demais empresas envolvidas não comentaram o assunto.

Redes Sociais na China

Vale mencionar que na China as redes sociais ocidentais como o Facebook, Twitter e Instagram são bloqueadas, como também o Google e sites de notícias, como New York Times e o Le Monde. O acesso a tais sites podia ocorrer através de VPNs, no entanto, o governo chinês alterou a legislação em janeiro deste ano para criminalizar o uso das VPNs.