A afirmação veio de uma conversa de Heins com o jornal alemão Die Welt. Ele afirmou, no entanto, que a prática só será viável se o BB10 for competitivo suficientemente com iOS e Android, dominadores do mercado nos smartphones.

"Antes de licenciar o software, você precisa provar que a plataforma tem um grande potencial. Primeiro então precisamos cumprir nossas promessas. Se formos bem-sucedidos, o licenciamento será concebido", disse o CEO ao jornal.

Thorsten disse que a empresa pensa numa série de estratégias para manter seus aparelhos vivos no mercado, inclusive vender parte do hardware ou licenciar a fabricação do Blackberry em outros aparelhos.

"Há diversas opções, incluindo a venda da produção de hardware e o licenciamento do nosso software. Porém, não há motivos para seguirmos este pensamento com tamanha agitação. O importante antes de tudo, é inserir o BlackBerry 10 no mercado. Então, nós pensaremos", comentou o executivo.

O lançamento do SO está programado para o próximo dia 30 (quarta-feira), e com ele o primeiro smartphone equipado com o BB 10, o Blackberry Z10, totalmente touchscreen. O novo sistema da RIM é um passo importante para o futuro da empresa, que depende da boa aceitação do produto para que a companhia não venha a ter maiores problemas além dos que já tem enfrentado.

Heins afirmou ainda que o mercado de smartphones possui um bom espaço para novos sistemas, resta saber quantos serão suportados. A empresa aposta no Blackberry 10 para realavancar a empresa que teve queda brusca após a crescente popularização do Android.

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