A Nokia, que já foi a maior fabricante de celulares do mundo por vários anos, perdeu espaço no mercado com o aparecimento dos smartphones. Apple e Samsung dominam e monopolizam a venda destes aparelhos, deixando cada vez mais a empresa finlandesa "na escuridão". Em junho do ano passado, os executivos anunciaram um corte de despesas nas fábricas do mundo todo, culminando na redução de seu quadro de pessoal. Estima-se que o número total chegue a 10 mil demissões, segundo a empresa, necessárias para cortar gastos e investir em tecnologias novas.

Desta vez, 820 funcionários foram remanejados para a HCL Technologies e Tata Consultancy Services e 300 foram dispensados. Todos os afetados são da empresa localizada na Finlândia. Sob o comando do Presidente Executivo Stephen Elop, a companhia já reduziu 30% seu quadro de funcionários. Em fevereiro do ano passado, 4.000 postos de trabalhos foram cortados na Hungria, no México, e na Finlândia.

A Nokia planeja transferir as unidades para a Ásia, onde a mão de obra é mais barata. Se o plano é de cortar 10 mil, em breve o fantasma da demissão tende a assombrar novos funcionários novamente.