Para este ano, a chamada Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês), começará a ganhar força no Brasil, disse a consultoria IDC. A estimativa é que o ecossistema de IoT no país seja responsável pela movimentação de US$ 13 bilhões até 2020.
De acordo com Pietro Delai, gerente de pesquisa e consultoria da IDC, o principal estímulo deverá ser a aprovação do "Plano Nacional de Internet das Coisas", prevista para acontecer no final do primeiro semestre.
IDC indica que este ano será promissor para a chamada Internet das Coisas no Brasil.
"Uma vez que se define isso, fica claro o que os fabricantes devem trazer e o que as empresas podem fazer e demandar em termos de projetos", disse Delai. "No 2º semestre as coisas devem começar a acontecer", comentou ainda.
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A indústria, conforme Delai, que é o segundo setor que mais investe em tecnologia no Brasil, ficando somente atrás do segmento financeiro, será um dos que mais irão aproveitar a tendência, e assim, buscando ganhos de eficiência e maior produtividade com a infraestrutura que já está instalada.
"Com instalação de sensores, você consegue ter processos de monitoramento para tomar ações mais rápido, mesmo com um parque antigo, como é o caso do Brasil", disse.
Segundo Delai, o movimento irá estimular a criação de novos tipos de negócios, incluindo a de empresas especializadas em consolidar e também extrair informações de dados gerados ou outras empresas, que são chamadas de "data companies", um modelo bastante difundido no mundo da publicidade.