O tão aguardado game, o Pokémon Go, chegou ao Brasil na quarta-feira (03), e mesmo com nem 24 horas de uso, muitas histórias já estão surgindo. Infelizmente, algumas nem tanto engraçadas ou relacionadas às grandes caças. Já na noite de ontem, os primeiros assaltos a smartphones por causo do jogo foram registrados.

Para quem ainda não conhece a lógica do jogo, ele reúne realidade aumentada e o uso de celulares em locais reais. Tudo isso para caçar os famosos bichanos, que podem estar nos mais variados locais, como dentro da própria casa ou mesmo em uma rua movimentada.

Na noite de quarta-feira, por exemplo, um jogador publicou um post no Facebook dizendo que teve o seu celular roubado enquanto tentava capturar Pokémons na Avenida Paulista.

O publicitário Hilário Júnior, de 32 anos, informou que foi assaltado por volta das 22 horas por um ladrão que estava em uma bicicleta. "Apesar de você ver o bicho numa realidade aumentada dentro do contexto da cidade, você se distrai para capturá-lo porque precisa olhar para a tela do seu celular", disse ele.

Já no Espírito Santo, um estudante de 14 anos também teve seu celular roubado enquanto tentava capturar os bichanos no Centro de Vila Velha.  "O rapaz levantou a camisa e mostrou a arma. O colega do meu filho se assustou e correu, mas meu filho acabou tendo que entregar o celular, um iPhone", afirmou o pai do garoto.

"Eu estava lá com minha namorada e um amigo para a gente capturar pokemóns. Aí meu amigo foi pra outro ponto e eu fiquei lá com ela. Na hora que ele saiu o assaltante chegou. Levantou a camisa e pediu meu celular e o que eu tinha de dinheiro. Levou aproximadamente R$ 12 e o aparelho", contou um estudante de direito de 22 anos de Goiânia, em Goiás.

Bom, esses são apenas alguns casos de pessoas que tiveram os seus aparelhos roubados enquanto estavam distraídos na captura de Pokémons. Felizmente, os casos só resultaram em prejuízos materiais. Mas fica a dica: Todo o cuidado é pouco. O jogo é muito divertido, e claro, também empolgante. Mas devemos ficar atentos para não sermos as próximas vítimas.