A Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC) iniciou uma investigação a empresa dona do site de relacionamentos extraconjugais Ashley Madison. Em 2015, o site teve mais de 13 GB de dados vazados em um ataque hacker.

O CEO Rob Segal e o presidente James Millership disseram que desconhecem o foco da investigação da FTC no Asheley Madison.


Após ter os dados de mihares de usuários expostos, Ashley Madison enfrenta novo problema: investigação por propaganda enganosa.

A Unidade de proteção ao consumidor da FTC investiga casos de propaganda enganosa, incluindo aqueles em que os consumidores são informados que os seus dados estão seguros.

Sobre os perfis femininos falsos no site, Segal disse: "Isso faz parte de um processo contínuo que estamos atravessando... está com o FTC agora".

O ataque ao site de Ashley Madison, que expôs dados de milhares de usuários, custou à empresa mais de um quarto de sua receita, disseram Segal e Millership.

Os executivos disseram ainda que a empresa detentora do Ashley Madison está gastando milhões de dólares para melhorar a segurança e ainda analisando opções de pagamento que oferecem mais privacidade.

Especialistas foram contratados para identificar ameaças e ainda remover backdoors encontrados em servidores Linux da empresa, enquanto o site também está avaliando maneiras de oferecer métodos de pagamento que possam garantir maior privacidade.

A Avid Media Life, dona do Ashley Madison, continuará a enfrentar vários processos coletivos nos Estados Unidos e no Canadá por parte de vários clientes que foram afetados pelo vazamento de dados.