No último sábado (16), o astronauta americano Scott Kelly apresentou "a primeira flor cultivada no espaço". A imagem da zínia foi publicada em sua conta no Twitter. A flor foi plantada a bordo da Estação Espacial Internacional em novembro do ano passado para ajudar a "fornecer informações sobre outras plantas floridas que poderiam ser cultivadas no espaço", conforme o blog da NASA.

O período de crescimento da plantinha demorou um pouco mais de duas semanas. Neste tempo o astronauta da NASA observou que as plantas estavam sofrendo de alta umidade e baixo fluxo de ar. Em razão de uma caminhada espacial não planejada em meados de dezembro, os esforços para resolver os problemas acabaram sendo adiados.

A câmara espacial também teve problemas no processo de secagem das folhas, e os tecidos nas folhas de algumas das plantas acabaram morrendo ou mesmo desenvolvendo mofo. No entanto, Scott Kelly entrou em ação e conseguiu salvar as plantas.

Perto no Natal, um novo problema foi relatado: os ventiladores estavam secando a cultura. Kelly comunicou à equipe que as plantas necessitavam de mais água, mesmo fora da próxima regada agendada. A equipe em questão havia criado um "Guia de Cuidados Zinnia para jardinagem em órbita", com orientações e cuidados com a espécie.  "Ao invés de páginas e páginas de procedimentos detalhados que a maioria das operações de ciência seguem, o guia de cuidados foi um de uma página, recurso aerodinâmico para apoiar Kelly como um jardineiro autônomo," dizia a página da missão.

"As voltas inesperadas experimentadas durante esta corrida realmente ofereceram oportunidades abundantes para um novo aprendizado e uma melhor compreensão de um dos componentes críticos para futuras viagens a Marte". Todo o processo de crescimento das zinias oportunizou um grande aprendizado pata os cientistas na Terra.

Algumas das plantas acabaram não sobrevivendo, porém, uma delas resultou em uma bela flor.