Na semana passada, uma notícia percorreu o mundo, um menino foi preso após mostrar a sua invenção: um relógio. Ahmed Mohamed, de 14 anos, após exibir o seu relógio acabou sendo detido, já que muitos pensavam ser uma bomba caseira. Porém, após todo o transtorno envolvendo o seu nome, muitas pessoa se mostraram solidária ao garoto.

Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, por exemplo, já se pronunciou sobre o episódio, inclusive, convidou toda a turma do menino para conhecerem o Facebook.

"Vocês provavelmente ouviram a história de Ahmed, o estudante de 14 anos do Texas que construiu um relógio e foi preso quando levou à escola. Ter a habilidade e ambição de construir algo legal deveria levar a aplausos, não à prisão. O futuro pertence a pessoas como Ahmed. Ahmed, se um dia você quiser passar perto do Facebook, adoraria te conhecer. Continue construindo", escreveu Zuckerberg.

Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, também comentou sobre a coragem do garoto e o chamou para conhecer a Casa Branca. "Deveríamos inspirar mais crianças como você a gostar de ciência. É isso que faz a América ser ótima", declarou o presidente.

Agora, Satya Nadella, CEO da Microsoft foi quem enviou vários presentes a Mohamed. O objetivo é incentivá-lo a continuar na sua promissora carreira na área tecnológica.

No kit enviado pela Microsoft, um Surface Pro 3, um smartwatch Microsoft Band, uma impressora 3D Cube, uma licença do Office 365, um computador Raspberry Pi e ainda outros acessórios. A empresa, em uma postagem no Twitter, disse que está curiosa para saber o que o garoto poderá criar com a ajudar dos dispositivos.

A prisão

Ahmed Mohamed decidiu levar o experimento para mostrar para o professor de tecnologia que, igualmente a ele, também é muçulmano. Porém, durante a aula de inglês o dispositivo caseiro apitou, e acabou sendo retirado pelo professor. O garoto acabou sendo preso, por pensarem que o seu relógio poderia ser uma bomba caseira.

"O diretor e policiais me levaram a uma sala, onde fui interrogado por cinco policiais, me revistaram e confiscaram meu tablet e meu invento. Posteriormente me levaram a um centro de detenção juvenil, onde me revistaram, registraram as minhas impressões digitais e tiraram fotos", relatou o adolescente ao jornal Dallas Morning News.

Felizmente, depois de todo o transtorno o jovem foi liberado. E o que poderia virar só mais um caso, ganhou notoriedade, e muitas pessoas se solidarizaram com o Mohamed.